Inpa realiza cerimônia de entrega de diplomas para mais de 100 novos mestres e doutores
Os formandos são oriundos de várias partes do Brasil e sete deles são do Peru, Colômbia e Equador, países que fazem parte da Pan-Amazônia
Da Redação – Ascom Inpa
Arte: Ayrton Hugo
Capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia faz parte da missão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), que nesta quinta-feira (30) realiza cerimônia de entrega de diplomas a 114 formandos de 11 cursos de pós-graduação. Os alunos são de cursos de mestrado e doutorado do Inpa, da Nilton Lins e da Rede Bionorte.
A mesa de abertura será composta pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, a coordenadora de Capacitação, Beatriz Ronchi, além de representantes das universidades parceiras. O evento acontece às 17h, no Auditório da Ciência do Inpa, bairro Petrópolis.
Referência mundial nos estudos da biodiversidade e dos ecossistemas amazônicos, o Inpa já formou mais de 2.500 profissionais. Após a formação, cerca de 70% permanecem na Amazônia atuando na iniciativa pública, privada e no terceiro setor.
Os formandos são oriundos de várias partes do Brasil e sete deles são do Peru, Colômbia e Equador, países que fazem parte da Pan-Amazônia. Dos 114 formandos, 35 são de doutorado e 79 de mestrado, distribuídos nos cursos de Aquicultura (programa em Associação com a Nilton Lins – 1D, 5M), Agricultura no Trópico Úmido (8M), Biologia de Água Doce e Pesca Interior (3D,7M), Biodiversidade e Biotecnologia/ Rede Bionorte (1D) e Botânica (3D, 8M).
Também integram a lista formandos de Ciências de Floresta Tropical (2D,11M), Clima e Ambiente (em associação com a Universidade do Estado do Amazonas/UEA - 4D), Ecologia (4D, 22M), Entomologia (8D e 10M), Genética, Conservação e Biologia Evolutiva (3D, 8M) e Mestrado Profissionalizante em Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (6M).
Apesar do corte no orçamento da ciência brasileira que impõe adaptação das pesquisas aos recursos disponíveis, reduzindo ao máximo os gastos e viagens, há estudantes do Inpa que se destacam em nível internacional. Dois exemplos são de Itanna Fernandes e de Carolina Levis, vinculadas aos cursos de doutorado de Entomologia e Ecologia, respectivamente.
Itanna Fernandes ganhou o Prêmio Global Jovens Pesquisadores promovido pela Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF) por publicar um conjunto de dados de monitoramento ambiental de formigas nas áreas de influência da Usina Hidrelétrica Santo Antônio (RO). Como defendeu a tese há menos de dois meses, Fernandes não receberá o diploma agora.
Já Carolina Levis liderou um estudo publicado no início deste ano na Science no qual mostra que povos pré-colombianos moldaram a flora da floresta Amazônia. O estudo teve a participação de um grupo internacional de 152 cientistas. No segundo semestre deste ano, Levis foi agraciada na II edição do Prêmio Cientista e Empreendedor do Ano do Instituto Nanocell na categoria Biotecnologia Agro&Industrial pelo conjunto de sua obra.
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