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Encontro de mulheres agricultoras contará com a feminista e agroecologista Emma Siliprandi

  • Publicado: Segunda, 27 de Novembro de 2017, 10h13
  • Última atualização em Segunda, 27 de Novembro de 2017, 10h17

Durante o encontro, serão debatidos temas sobre as diversas relações contemporâneas e tradicionais entre a mulher como protagonista e mantenedora da vida, por meio de práticas agroecológicas

 

Da Redação – Ascom Inpa

Foto: Acervo Ascom Inpa e Unesp

 

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Com a participação da Dra.Emma Siliprandi, agroecologista e feminista, autora do livro “Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas”, acontecerá nesta terça-feira (28), no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), o “II Encontro de mulheres promotoras de agricultura geradora de vida do Amazonas”. O evento destina-se aos interessados no tema para uma compreensão de que o feminismo traz a luta por direitos sociais e ambientais.  

 

O evento visa empoderar e aumentar a articulação e conhecimentos de mulheres agricultoras, pesquisadores, educadoras, nutricionistas, gestoras e extensionistas em prol da agricultura sustentável, da soberania alimentar e do bem viver em comum, além de discutir estratégias sociais e políticas públicas. Será realizado das 14h às 18h, no Auditório do curso de pós-graduação em Agricultura no Trópico Úmido, situado no Campus 3 do Inpa (V-8).

 

Durante o encontro, serão debatidos temas sobre as diversas relações contemporâneas e tradicionais entre a mulher como protagonista e mantenedora da vida, por meio de práticas agroecológicas.

 

A organização do evento é do Inpa, por meio da Rede do Centro de Tecnologias Sociais e Educação em Segurança Alimentar e Nutricional – CTCSAN, juntamente com a Embrapa Amazônia Ocidental, a Rede Maniva de Agroecologia (Rema), o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), além do Instituto Federal do Amazonas /Campus Zona Leste (Ifam/ZL), em conjunto com demais instituições parceiras.

 

Durante a programação, Siliprandi fará um compartilhamento de vivências, com início às 15h, e posteriormente uma Roda de Conversa, programada para às 16h30, que terá como tema “Mulheres, agroecologia e soberania alimentar em diálogo”.  

 

Ao final do encontro, marcado para às 17h30, haverá uma apresentação das “Mulheres protagonistas da Agroecologia 2017: Emma Siliprandi (FAO), Sandra Noda (Ufam) e Rita de Cassia Machado (UEA)”.

 

Para a pesquisadora da Inpa, a nutricionista Dionisia Nagahama, que faz parte da Rede de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional para os Países da União das Nações Sulamericanas (SSAN-Unasul), a participação de Emma Siliprandi será em situar o espaço da mulher e a sua importância na construção dos movimentos que falam sobre soberania e segurança alimentar e nutricional. “Assim como também o reconhecimento e a importância das mulheres dentro destes movimentos e no que a ciência pode auxiliar e participar desta construção”, diz.

 

A expectativa dos organizadores com a realização desse encontro é ampliar a percepção da sociedade sobre a fundamental importância da mulher em processos de regeneração e desenvolvimento da vida no planeta.

 

Sobre Emma Silipradi

 

SiteEmmaSiliprandiFotoAcervoUnesp

 

Emma Silipradi é coordenadora do Projeto GCP/RLA/1936/BRA, no escritório Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Santiago (Chile). O projeto visa contribuir para a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e superação da pobreza da população mais vulnerável da América Latina e Caribe, fortalecendo as estratégias nacionais e sub-regionais.

 

Engenheira agrônoma e doutora em Desenvolvimento Sustentável, Siliprandi participa de diferentes Redes Institucionais de Pesquisadores sobre os temas: Agricultura, Alimentação, Agroecologia, Gênero, Segurança Alimentar e Políticas Públicas com ênfase na organização das mulheres rurais.

 

Também faz parte da Rede SSAN-Unasul, uma rede de pesquisadores que promovem intercâmbio de conhecimento, tecnologias e monitoramento contínuo da situação de Segurança Alimentar e Nutricional, enfatizando a valorização da produção da agricultura familiar, preservação da agrobiodiversidade e práticas alimentares promotoras de saúde e bem-estar.

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