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Debate na 3º Conferência do Amoci é marcado por orientações em inovação na Amazônia

  • Publicado: Quarta, 15 de Novembro de 2017, 17h33
  • Última atualização em Quinta, 16 de Novembro de 2017, 09h15

“As pessoas precisam estar conscientes da importância da proteção e da transferência tecnológica”, ressalta Ana Lúcia Vitale Torkomian, diretoroa do Fortec

 

Texto e Foto Raquel Chaves – Ascom Inpa

 

A importância da inovação aberta, que envolve o compartilhamento de patente no mercado, por meio da licença. O assunto foi tratado na 3ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) pela advogada do Escritório de Transferência de Tecnologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Pascale Veiga.  

 

Promovida pelo Arranjo de Núcleo de Inovação Tecnológica na Amazônia Ocidental (Amoci), a Conferência aconteceu no Auditório da Ciência do Inpa e reuniu instituições e empresas incubadoras da área, na segunda e terça-feira (13 e 14). O objetivo foi capacitar instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, empreendedores, estudantes e interessados em propriedade intelectual, patentes, transferência de tecnologia e empreendedorismo.  

 

SiteaadvogadaPascaleVeigaPalestrandonoInpaFotoRaquelChavesAscomInpa

 

“Isso garante a proteção da propriedade intelectual por parte da empresa detentora e também o desenvolvimento de mais inovações com uso dos conhecimentos existentes”, diz Veiga durante a palestra “Análise e elaboração de contratos de exploração de patente e transferência de tecnologia”, realizada na terça-feira (14).   

 

A advogada explica a existência contínua dos contratos e o porquê dos mesmos. “Contrato está em tudo, pois nos ajuda a proteger a patente de terceiros”, diz. “Se há um licenciamento para outra empresa e o produto é colocado no mercado, o concorrente pode copiar a tecnologia, mas com o contrato de averbação o produto está protegido”, destaca.

 

SiteMesaRedondaFotoRaquelChavesAscomInpa

 

O assunto foi debatido na mesa-redonda, que teve como tema “Fases de maturidade tecnológica e captação de recursos para inovação”. A mesa foi composta pelo coordenador geral do Arranjo Núcleo de Inovação Tecnológica do Rio (NIT-Rio), Marcelo Albuquerque; pela diretora do Fórum Nacional de Gestores da Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), Ana Lúcia Vitale Torkomian, e por Pascale Veiga.

 

A diretora do Fortec fortaleceu o que foi tratado na palestra, ao declarar que a sensibilização da comunidade acadêmica e dos pesquisadores é fundamental para o desenvolvimento da inovação. “As pessoas precisam estar conscientes da importância da proteção e da transferência tecnológica”, ressalta Torkomian.

 

Sobre o tema da mesa, ela colabora ao dizer que existe diferença entre maturidade de tecnologia e aquelas que são antigas, mas podem ser vistas como potencial de mercado. “Para transformar tecnologias protegidas em prontas para chegar ao mercado é preciso fazer a prova de conceito, que verifica se a pesquisa, na prática, é válida”, diz.

 

 

Para o coordenador geral do Arranjo NIT-Rio, Marcelo Albuquerque, a maturidade da tecnologia não parece ser uma coisa relevante no processo de patenteamento. Segundo ele, a tecnologia pode ser bem atrativa no começo, e isso induz o processo ser mais rápido.

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