Circuito da Ciência traz mascote ecologicamente sustentável para conscientizar público

Com trabalhos desenvolvidos pelo Inpa e por parceiros, os visitantes aprenderam a importância da preservação ambiental e os cuidados que se deve ter, por exemplo, com a dengue, malária e leishmaniose

Por Karen Canto (texto e foto) – Ascom Inpa

Qual o nome científico da banana? Por que o mosquito macho da dengue não se alimenta do nosso sangue, só a fêmea? Estas e outras perguntas testaram os conhecimentos dos cerca de 200 participantes da 5ª edição do Projeto Circuito da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), nesta sexta-feira (25). A novidade ficou por conta das brincadeiras de conscientização ambiental feitas pelo mascote Ecopete, da empresa preServe, parceira do Circuito.

“Com o mascote, realizamos de uma forma lúdica a conscientização ambiental para as crianças. Conseguimos falar e ser ouvido sobre temas como o descarte consciente de lixo, como funciona o saneamento de uma cidade e outros”, explica Guilherme Bento, mascote e diretor de criação da empresa, que atua há oito anos no ramo de saneamento básico.

Bento explica que a cidade de Manaus tem potencial para o desenvolvimento nessa área, e trazer essa possibilidade para este público específico, que são os adultos de amanhã, é de total importância. “O nosso ofício é trabalhar com ações sociais de conscientização”, diz o diretor da empresa que recentemente participou da Remada Ambiental, ação voluntária de limpeza do igarapé do Tarumã.

Nesta ação, foi feito um documentário para mostrar toda a concentação de lixo acumulado nos iguarapés de Manaus. “As cenas são fortes, mas são necessárias para que esses pequenos e nós adultos possamos entender”, comenta.

Para a estudante Eloah Cristine, do 4º ano da Escola Estadual Belarmino Marreiro (Cidade Nova), a novidade com o mascote foi aprovada. Na opinião da estudante , outro ponto alto do Circuito é, sem dúvida, o Planetário. “Lá dentro parece que os planetas vão nos esmagar. São tão grandes e ficam girando na gente”, diz, acrescentando que os peixes-bois também merecem ser visitados. “Vou indicar para outros colegas da escola porque nem todos vieram”, diz.

Forma diferente de aprender

Com trabalhos desenvolvidos pelo Inpa e por parceiros, os visitantes aprenderam a importância da preservação ambiental e os cuidados que se deve ter, por exemplo, com a dengue, malária e leishmaniose. No Circuito, os estudantes ainda aprenderam sobre a química dos frutos amazônicos e, de quebra, degustaram para “aprender” melhor a química.

Um “Quiz” de boas práticas para baixas emissões de gases de efeito estufa, também fez parte das brincadeiras educativas para os estudantes que ainda aprenderam métodos de combate às queimadas urbanas e como fazer parte do grupo de escoteiros do Amazonas.

Durante a programação, os estudantes e visitantes do Bosque da Ciência também puderam conferir as exposições do projeto Peixe-boi da Amazônia; Frutos Comestíveis da Amazônia e os Quelônios da Amazônia, dentre outros.

Os grupos escolares também embarcaram numa “viagem” ao Planetário para conhecer o sistema solar e aprenderam hábitos saudáveis na Oficina de Saúde Bucal. O Instituto Soka/Cepeam e artesãs itinerantes também participaram da programação do Circuito da Ciência.      

Nesta edição, participaram as Escolas Estaduais Belarmino Marreiro (Cidade Nova) e Waldocke Fricke Lira/CMPM III (Tarumã), as escolas municipais Vicente Mendonça Junior (Grande Vitória) e Prof. Álvaro César de Carvalho (Novo Reino), e a Escola Santa Maria Mazzarello (Alvorada I).

São parceiros do projeto a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Serviço Social do Comércio (Sesc), Grupo de Escoteiros, Instituto Soka/Cepeam, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Uninorte, Escola Maria Madalena Santana de Lima e  Brother’s.