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Incubadora de Empresas do Inpa e FAS se reúnem para identificar oportunidades de negócios

  • Publicado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 17h51
  • Última atualização em Terça, 22 de Agosto de 2017, 17h51

A Fundação é bastante ativa na região e o Inpa detém o conhecimento gerador de tecnologias, que unidos com a Incubadora do Instituto poderão render bons frutos”, diz a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação, Noélia Falcão

Da Redação Ascom Inpa

Fotos: Luciete Pedrosa e Cimone Barros

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Representantes de cinco empresas incubadas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) e da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) se reuniram na manhã desta terça-feira (22) para identificar oportunidades de futuros negócios e/ou cooperações. A ideia é unir a tecnologia desenvolvida no Instituto com os ativos da floresta e fazer uma correlação com o empreendedorismo ribeirinho das comunidades e as empresas de bases comunitárias para alavancar negócios junto com as empresas incubadas no Inpa.      

De acordo com a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação/Inpa, Noélia Falcão, o Instituto tem  atividades que, embora, sejam distintas se convergem para o mesmo ponto que é promover a inovação. Já a FAS tem uma incubadora que trabalha com comunidades ribeirinhas que podem fazer um link com empresas incubadas no Inpa para geração de um determinado produto e sua inserção no mercado.       

Por que não unir forças com a FAS e suas empresas juntamente com as incubadas no Inpa para gerar negócios?”, indaga Falcão. Para ela, a Fundação, que é bastante ativa na região e o Inpa, que detém o conhecimento gerador de tecnologias, unidos com a Incubadora de Empresas do Instituto poderão render bons frutos. “E o mais importante: beneficiará as comunidades que são produtoras das matérias-primas essenciais para geração de produtos comerciáveis”.

A FAS possui uma série de projetos com empresas de bases comunitárias, algumas voltadas, principalmente, para extração de óleo e produção de pescado. Também desenvolve projetos na área de educação, saúde e artesanato, tendo como foco principal a melhoria da qualidade de vida dos ribeirinhos para manter a floresta em pé. “Estamos dispostos a unir forças e realizar parcerias para que possamos melhorar cada vez mais a qualidade de vida dessas comunidades que moram tão distante e que passam por dificuldades”, diz a representante da Incubadora da FAS, Tatiane Froner.

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Como a FAS trabalha com algumas cadeias (farinha e peixe) vimos que aqui no Inpa têm empresas que trabalham com tecnologias voltadas para agricultura e também para o pescado, como a sopa de piranha, o que nos interessou muito”, destaca Froner, ao acrescentar que existe a oportunidade de formar parceria com o Inpa. “Unindo essas forças podemos, sim, alavancar mais ainda os negócios e prospectar outros com maior tecnologia”.

O gerente da Incubadora de Empresas do Inpa, Deyvison Silva da Silva, explica que faz parte da missão da Incubadora como ambiente de promoção do empreendedorismo e da inovação, a articulação, não só de parcerias e investidores para os negócios, mas também de cooperações em rede, que promovam o desenvolvimento da região, por meio do respeito à floresta e da extração do potencial de negócios com as características da região amazônica.

De acordo com Silva, o encontro também teve o objetivo de inspirar os empreendedores e engajá-los a desenvolverem seus negócios sobre esta premissa. “E também conscientizando-os quanto ao papel que cada um tem ou pode ter no desenvolvimento deste processo, e os impactos que seus negócios podem gerar por meio do empreendedorismo socioambiental”, diz.     

Participaram da reunião as empresas incubadas no Inpa: Original Trade (realiza consultoria de negócios sustentáveis e está desenvolvendo uma linha de cosméticos à base de óleos da Amazônia), Nato da Amazônia (trabalha na produção de cosméticos à base de insumos amazônicos), Manahh Foods (realiza trabalho para o desenvolvimento da sopa creme e instantânea de piranha), Ezscience (produção de anticorpus para o  diagnóstico da saúde humana e veterinária, além de expertise na área de agricultura) e a Broto Tecnologia Agrícola (trabalha com monitoramento e controle para tanques hidropônicos, bem como soluções de automação para o agronegócio). Também esteve presente a coordenadora de Tecnologia Social, Denise Gutierrez.

Sobre a Incubadora do Inpa

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A Incubadora de Empresas do Inpa é uma incubadora de base tecnológica que tem por finalidade contribuir para a criação, desenvolvimento e maturidade de empreendimentos nos seus aspectos pessoais, tecnológicos, capital, mercadológicos e de gestão, de modo a potencializar o seu desenvolvimento por meio do fortalecimento e melhoria de desempenho. 

Propõe um apoio que permita às empresas crescerem e aumentarem sua capacidade competitiva. Esta categoria consiste em: espaço físico, realização de capacitações, palestras treinamento, serviços de orientação gerencial (consultorias, assessorias) e acesso a uma rede de contatos privilegiada, baseados no Modelo de Gestão de Incubadoras denominado Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne).

Sobre a FAS

É uma organização brasileira não governamental, sem fins lucrativos. Trabalha com cinco empresas incubadas, itinerantes, que ficam nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS): Uacari (açaí e óleos vegetais), Juma (Cadeia da farinha e castanha), Rio Negro (Turismo de base comunitária e gastronomia da cultura indígena), Rio Madeira e Rio Amapá (cacau). Tem uma prospecção de 18 empresas pré-incubadas, indiretas, e pelo Censo do Sebrae de 2015, possui ao todo, 1.079 negócios.

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