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Manipuladoras de alimento aprendem no Inpa a elaborar produtos à base de tambaqui

  • Publicado: Terça, 25 de Julho de 2017, 17h36
  • Última atualização em Quarta, 26 de Julho de 2017, 10h33

A oficina de capacitação do Inpa busca capacitar profissionais que atuam com tecnologia do pescado, área de atuação do Instituto, elevando a qualidade dos produtos derivados do pescado

Por Karem Canto – Ascom Inpa

Foto: Andreza Leão

Para avaliar a qualidade e elaborar produtos derivados de tambaqui cultivado, como cortes comerciais, salga e secagem, marinados embutidos e triturados, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) capacita 20 produtores, extensionistas e manipuladoras de alimentos (antigas merendeiras). As atividades começaram nesta terça-feira (25) e seguem até quinta-feira (27). O tambaqui é a espécie mais cultivada no Amazonas e está presente na merenda escolar do estado.

A capacitação é conduzida pelos pesquisadores do Inpa Rogério Souza de Jesus e Nilson Carvalho. O objetivo é avaliar e capacitar profissionais que atuam com tecnologia do pescado, área de atuação do Inpa, elevando a qualidade dos produtos derivados do pescado. A oficina acontece no Laboratório de Tecnologia de Alimentos (planta de pescado), no campus III do Inpa (V8), em período integral.

“Com a transferência da tecnologia do pescado, esses profissionais poderão atuar, futuramente, como multiplicadores”, destacou o pesquisador Nilson Carvalho.

Capacitação tambaqui

No primeiro momento, os alunos recebem a parte teórica, quando são apresentados e discutidos a influência no produto final do abate sobre a qualidade da carne do tambaqui cultivado, os índices de qualidade do tambaqui abatido em diferentes tempos amostrais: despesca, transporte e após tempos de recuperação.  Os alunos também terão informações sobre as tecnologias de beneficiamento e processamento do tambaqui cultivado.

“O abate do tambaqui acarreta estresse e isso faz com que o peixe não tenha uma qualidade muito boa, o frescor tão duradouro que ele teria se ele não tivesse estressado”, conta Rogério de Jesus.

Já no segundo momento, acontece a elaboração dos produtos derivados do tambaqui de cativeiro. Nessa parte prática, os participantes irão abrir o peixe, separar a carne mecanicamente e a partir daí elaborar hambúrguer, bolinhos,  salsichas, salgados defumados e outros produtos utilizando como matéria prima o tambaqui de cativeiro.

Capacitação tambaqui1

Além de Rogério de Jesus e Nilson Carvalho, a capacitação Avaliação da Qualidade e Elaboração de Produtos Derivados de Tambaqui Cultivado é composta pela aluna de doutorado em Aquicultura (UniNiltonLins/Inpa), Joana Maia Mendes, e do técnico do Inpa, o engenheiro de pesca José Ribamar de Castro . A oficina contou com o apoio do secretário de pesca e aquicultura da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepa/ Sepror), Geraldo Bernardino.

A capacitação faz parte do projeto “Implantação das Unidades Demonstrativas Agroflorestais na Amazônia (IUDAA)”, subprojeto de aquicultura coordenado pela pesquisadora Elizabeth Gusmão. A coordenação geral é da titular da Coordenação de Tecnologia Social (Cots/Inpa), a psicóloga Denise Gutierrez. O IUDAA conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e atua nas áreas de piscicultura e plantios agroflorestais. 

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