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Inpa apresenta tecnologias de inclusão social na Amazônia em palestra na SBPC

  • Publicado: Sexta, 21 de Julho de 2017, 16h30
  • Última atualização em Sexta, 21 de Julho de 2017, 16h52

Um dos projetos mais recentes é o de Implantação de Unidades Demonstrativas Agroflorestais na Amazônia, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)

 

Da Redação – Ascom Inpa

Fotos: Karens Canto, Fernanda Farias (Acervo) e Denise Gutierrez 

Melhorar a qualidade de vida dos amazônidas com tecnologias de baixo custo aplicadas em ambiente interativo com riberinhos e produtores. É isso que fazem as tecnologias que aliam conhecimento científico e inclusão social desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTIC), como o purificador de água (Água box), o ukulelê, os embutidos de tambaqui cultivado e o tucupi de cubiu (fruta rica em fibras e vitamina C).

geleia e tucupi de cubiu Cópia

 

Com a reorganização e atualização do portfólio, o Inpa está com 25 tecnologias sociais registradas. As de maior impacto são nas áreas de segurança alimentar com aproveitamento integral de frutos e peixes, preparados novos, e de tecnologia e educação informal e ambiental, segundo a coordenadora de Tecnologia Social do Inpa, Denise Gutierrez, que discutiu o assunto, nesta sexta-feira (21), em palestra na 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Minas Gerais.                      

“Temos repensado as Tecnologias sociais como tecnologias para inclusão social, que são geradas e aplicadas num ambiente interativo com as comunidades em diversos momentos e níveis de interação, pois muitas vezes a tecnologia não parte dessa interação, parte da pesquisa, mas posteriormente mobiliza intenso interesse de grupos sociais excluídos”, explica Gutierrez.

O cenário atual está bem desafiador com retração de recursos para a ciência. Apesar disso, os trabalhos continuam. O mais recente é o projeto de Implantação de Unidades Demonstrativas Agroflorestais na Amazônia, apoiado financeiramente pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

 

DeniseGutierrezFotoFernandaFariasAscomInpa

 

“Atuamos nesse projeto com duas frentes: agroecologia e geração de tecnologias sociais para a agricultura familiar e piscicultura através da capacitação de produtores dos peixes amazônicos – tambaqui, matrinxã e pirarucu”, conta Gutierrez, que é a coordenadora do projeto.

Na sequência da palestra da coordenadora, os jovens da Camerata de Ukulelê de Manacapuru (município a 68 quilômetros de Manaus) apresentaram a trajetória do projeto Construindo instrumento musical com madeira da Amazônia e os desafios na implantação de novas frentes de trabalho em outro município do Amazonas, Presidente Figueiredo (a 117 Km da capital). “Os meninos fizeram muito sucesso”, conta a coordenadora.

O projeto na Terra da Ciranda (Manacapuru) funcionou de 2013 e 2015. Nele, os estudantes de ensino médio aprenderam a construir o ukulelê usando madeiras caídas naturalmente da floresta, resíduos de serrarias e madeiras de demolição. Como uma espécie de bônus ao projeto, por não ser objetivo inicial, os jovens ainda demonstraram desenvoltura com a música e aprenderam a tocar o ukulelê. Até no Teatro Amazonas a Camerata fez apresentação.

 

UkuleleFotoDeniseGutierrez

Na SBPC, os seis jovens fazem apresentações rotineiras no estande do Inpa na ExpoT&C, onde o visitante pode conhecer pesquisas, frutas, essências de plantas amazônicas e tecnologias da instituição. Pesquisadores e técnicos participam como palestrantes em atividades diversas.

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