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Proteção da biodiversidade e monitoramento climático são destaques do Inpa na SBPC

  • Publicado: Terça, 18 de Julho de 2017, 16h49
  • Última atualização em Terça, 18 de Julho de 2017, 17h16

Instituto selecionou projetos com resultados significativos para levar ao visitante do estande do Inpa na ExpoT&C

 

Da Redação – Ascom Inpa

Fotos: Stefan Wolff e Leonardo Ramos

 

Referência mundial em biologia tropical, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTIC) leva aos visitantes da 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) resultados de pesquisas que contribuem para a proteção da biodiversidade e para ampliar o conhecimento sobre o monitoramento ambiental e climático da Amazônia. A SBPC acontece até o próximo sábado (22), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No estande do Inpa dentro da Exposição de Ciência e Tecnologia (ExpoT&C) é possível conhecer uma parte do trabalho que o Inpa desenvolve na Amazônia, incluindo tecnologias que agregam valor à biodiversidade da região, como é o caso do projeto Ukulelê, do reaproveitamento de frutas amazônicas e da extração de óleos essenciais de plantas amazônicas. Além do estande, pesquisadores do Inpa realizam palestras, conferências e mesas-redondas.

 

ukulele SBPC FClaudete Catanhede Ildeu Moreira Luiz Rentato Helana Nader Foto Stefan 11 Cópia

 

Os Jovens de Manacapuru (município a 68 quilômetros de Manaus) aprenderam a construir o ukulelê com madeiras caídas naturalmente da floresta e depois a tocar. Na SBPC eles fazem apresentações no estande do Inpa, na SBPC Jovem e nesta quarta-feira realizam uma oficina contando a trajetória do projeto. A atual presidente e o presidente eleito da SBPC, Helena Nader e Ildeu Moreira respectivamente, conheceram de perto o trabalho do ukulelê. Eles foram recepcionados pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, e pela coordenadora do projeto, a pesquisadora do Inpa Claudete Catanhede.

“Sabemos que o Inpa tem um número muito grande de projetos. Fizemos uma seleção daqueles com resultados significativos para que a reunião da SBPC tenha uma amostra do que fazemos”, diz a coordenadora de Extensão do Inpa, Rita Mesquita.

Entre os projetos estão o Peixe-Boi da Amazônia que está devolvendo à natureza animais vítimas da caça ilegal. Os peixes-bois foram resgatados, reabilitados e até o momento 13 foram devolvidos à natureza com o apoio das comunidades ribeirinhas. O Instituto desenvolve esse trabalho com os peixes-bois há 40 anos.

 

Estande INPA Foto Stefan Wolff

 

Outra experiência exitosa é a Expedição Serra da Mocidade realizada durante um mês em Roraima, e que segue como exemplo das expedições científicas realizadas diariamente pelos pesquisadores aos diversos pontos da Amazônia. Até agora, os pesquisadores que foram para a Serra da Mocidade identificaram 95 novas espécies de animais e plantas.

Na área de monitoramento ambiental e climático, o público pode conhecer alguns dos principais projetos do Instituto nessa área, que é uma das grandes preocupações estratégicas do Brasil. O Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) é formado por um conjunto de três torres - uma torre de 325 metros de altura e outras duas de 80 metros -instalado numa área livre de qualquer tipo de poluição e que coleta dados precisos sobre a interação da floresta amazônica e a atmosfera.

Sobre o Observatório, o gerente operacional da Atto pelo lado alemão, Stefan Wolff, falou sobre o projeto na programação Diálogos com o MCTIC, na última segunda-feira (18), e nesta terça-feira (18), o gerente científico do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA/INPA/MCTIC), o pesquisador do Inpa Niro Higuchi, fez uma palestra sobre o assunto, mas dentro da programação da SBPC. “Torre Atto – um instrumental de última geração para o estudo do clima na Amazônia” foi divida com o pesquisador aposentado do Inpe, Carlos Nobre, e a professora da Unifesp, Luciana Rizzo. A coordenação ficou por conta do pesquisador do Inpa Adalberto Val.

Stefan Foto Leonardo Ramos

 

“Outro projeto que trouxemos é o LBA, um projeto sólido com 20 anos de trabalho e que alicerçou muito do conhecimento que temos do ponto de vista do funcionamento da Amazônia como uma entidade. E também trouxemos o projeto AmazonFace, que está olhando uma das previsões mais drásticas sobre mudanças climáticas que é o aumento do CO2 na atmosfera”, conta Mesquita.

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