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Pesquisador do Inpa conta experiência de grupo de pesquisa com as armadilhas fotográficas trap

  • Publicado: Quarta, 07 de Junho de 2017, 15h48
  • Última atualização em Quarta, 07 de Junho de 2017, 15h48

Segundo o pesquisador do Inpa, Wilson Spironello, este é um meio mais fácil de registrar os animais que estão utilizando determinado ambiente. As capturas das imagens com a câmera trap são feitas desde ambientes urbanos até florestas mais preservadas

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Dayse Ferreira

Dando continuidade à programação da Semana do Meio Ambiente do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), o pesquisador Wilson Spironello falou nesta manhã sobre a experiência do Grupo de Pesquisa de Mamíferos Amazônicos com as armadilhas fotográficas trap. A atividade faz parte do ciclo de palestra “O que eu faço pelo meio ambiente?” onde os convidados falam sobre suas áreas de atuações. Nesta quinta (8), às 10h, na Casa da Ciência, será a vez do ornitólogo Mario Cohn-Haft falar sobre “Aves e a importância das serras amazônicas”.   

“Trabalhamos com os mamíferos e utilizamos diversos métodos para estudar os animais. Um desses métodos é a armadilha fotográfica que é fácil de instalar no campo e, sozinha, através de sensor de calor e de movimento, todo animal que passa na frente é registrada pela câmera”, explica Spironello.

SitePesquisadormostracameraTrapFotoDayseFereira

Segundo o pesquisador do Inpa, este é um meio mais fácil de registrar os animais que estão utilizando determinado ambiente. As capturas das imagens com a câmera trap são feitas desde ambientes urbanos até florestas mais preservadas, além de Unidades de Conservação ou em áreas próximas de cidades que estão sofrendo com a pressão urbana.

“Todas as imagens capturadas são importantes, mas quando se tem áreas onde não se acredita que tenha muita fauna e coloca-se a armadilha, aí aparecem as surpresas”, conta Spironello. “Já registramos, por exemplo, diversos tipos de onças num ambiente bem próximo da cidade como na Reserva Ducke do Inpa”, destaca o pesquisador. “Esses animais têm certas restrições, são arredios e não ficam aparecendo perto das populações humanas porque podem ser mortos, mas durante à noite eles estão nas proximidades”, diz.

O Grupo de Pesquisas de Mamíferos Amazônicos existe há dois anos e tem o objetivo de centralizar esforços dos pesquisadores que trabalham com mamíferos. Reúne cerca de 20 cientistas, entre pesquisadores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento e de várias partes do Brasil e do exterior que desenvolvem pesquisas na Amazônia.     

SitePesquisadorWilsonSpironello   

Programação

A programação da Semana do Meio Ambiente do Inpa prosseguirá até no próximo domingo (11), no Bosque da Ciência, que está com entra franca, e com atividades para os diferentes públicos. Ciclo de palestras (na Casa da Ciência), caminhadas para observação de aves (sábado e domingo de manhã e à noite), Planetário do Serviço Social do Comércio, que está armado no hall de entrada do Auditório da Ciência e com sessões até sexta-feira à tarde.

E para quem gosta de observar o céu e as estrelas tem também a observação astronômica noturna com o Clube de Astronomia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). As sessões acontecerão neste sábado e domingo a partir das 19h. A entrada é gratuita.

Os interessados em fazer a caminhada e a observação astronômica precisam fazer a inscrição pelo e-mail da Coordenação de Extensão do Inpa coext.inpa@gmail.com ou pelo telefone (92) 3643-3135. Os participantes devem calçar sapatos fechados e trazer lanterna (caminhada noturna).  

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