Animais em extinção é tema do bate-papo da Amazônia Real no Bosque da Ciência
O analista ambiental do Cepam/ Ibama, o veterinário Diogo Lagroteria, tem registrado essa realidade através da fotografia
Da Redação*
Fotos: Diogo Lagoteria
Os animais em extinção na Floresta Amazônica é o tema do bate-papo da exposição itinerante Amazônia | Os Extremos desta quinta-feira (20), às 10 h, no Paiol da Cultura do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTIC). O convidado é o fotógrafo Diogo Lagroteria, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A atividade é realizada pela Agência de Jornalismo Independente Amazônia Real. A programação faz parte do projeto Debate "Mudança climática e seu impacto nas populações tradicionais da Amazônia. O que esperar?", patrocinado pela Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil. O objetivo do projeto é discutir com o público os efeitos da devastação da Floresta Amazônica pelos desmatamentos, queimadas e garimpos e as consequências dessas ações nas alterações do clima e sobre a biodiversidade e população de indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Na Floresta Amazônica os animais silvestres sofrem diversas ameaças. As principais estão relacionadas à perda e degradação do habitat natural ou à retirada direta deles da natureza. Na Amazônia, os fatores que causam essas ameaças estão ligados aos desmatamentos, aos grandes empreendimentos para geração e transmissão de energia, além da caça predatória, da expansão urbana e do agronegócio.
Diogo Lagroteria tem registrado essa realidade através da fotografia. Ele é médico veterinário e atuou por dez anos no Centro de Fauna Silvestre do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Amazonas. Atualmente trabalha em projetos de conservação de fauna silvestre na região amazônica e usa as suas imagens como ferramenta para a conservação.
Segundo Diogo, as mudanças climáticas podem afetar diretamente os animais da floresta. “Alterações nos ciclos naturais na região podem trazer prejuízos à fauna local, já que podem, por exemplo, causar a diminuição dos recursos alimentares, favorecer a expansão de espécies invasoras e até mesmo alterar o ciclo reprodutivo de algumas espécies”, disse.
Diogo Lagroteria é o autor da fotografia da onça parda macho Lucius, símbolo da página oficial da Amazônia Real na internet. Veja aqui a história da onça que escapou da caça predatória: http://amazoniareal.com.br/onca-parda/
A exposição itinerante Amazônia | Os Extremos está em cartaz até o dia 7 de maio no Paiol da Cultura do Bosque da Ciência do Inpa, com entrada pela rua Otávio Cabra, s/nº, Petrópolis, zona sul de Manaus. Desde o início da itinerância, que começou no mês de março, no Icbeu Manaus, até esta terça-feira (18) com o público do Paiol da Cultura, a mostra já foi visitada por mais de 1.700 pessoas.
No mês de abril, a entrada no Bosque da Ciência é gratuita em comemoração ao aniversário de 22 anos do espaço. O bosque abre de terça a domingo. As segundas e nos feriados é fechado para manutenção.
*Com informações da Amazônia Real
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