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Qualidade da água e poluição dos igarapés de Manaus dominam debate em audiência pública da ALE no Inpa

  • Publicado: Terça, 24 de Março de 2015, 17h38
  • Última atualização em Quarta, 01 de Abril de 2015, 15h46

 

Foto e texto: Daniel Jordano/ colaborador Ascom

 

A qualidade da água, a poluição dos igarapés e medidas de proteção as nascentes dominaram os debates da audiência pública sobre a água realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), em parceria com o projeto Circuito da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). O encontro ocorreu no Auditório da Ciência no campus l do Inpa.

 

 


Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALE, Luiz Castro, a ideia é fazer um encaminhamento pedindo ações para rever o quadro de poluição nas bacias do Tarumã, zona oeste, e Puraquequara, zona leste de Manaus. É preciso haver um engajamento da sociedade e do poder público para melhorar a gestão dos recursos hídricos e reverter o quadro de poluição dos principais igarapés de Manaus, acrescentou Castro.


“Esse evento representa um ambiente muito rico de debate e ao mesmo tempo do empoderamento do tema água. Precisamos garantir água de qualidade para o futuro e isso está relacionado com a economia, ciência e política. Estamos ouvindo cientistas, professores, ambientalistas. Após a realização não apenas desta, mas de outras audiências espero ter embasamento para apresentar um projeto de lei para proteger as nascentes em todo o Estado. Com a preservação da nascente preservamos o igarapé e o rio”, disse o presidente da comissão.
Participação do Inpa.


Na programação o pesquisador do Inpa, Jansen Zuanon apresentou um painel sobre o projeto Igarapés. Ele ressaltou que água pode sim acabar. “Está se desmitificando a história de que a água é um recuso inesgotável”, disse.


Já a pesquisadora Maria do Socorro Rocha, da Coordenação de Dinâmica Ambiental apresentou o tema “Água e desenvolvimento sustentável” e falou da complexidade da gestão dos recursos hídricos da Amazônia. Também participou da audiência, a presidente dos Moradores da Rua Caravellle/Conselho Representativo na Defesa dos Interesses de Preservação e Conservação da Área de Preservação Ambiental (APA) Tarumã-Ponta Negra, Juliana Belota.


Dia Mundial da Água


A data em comemoração ao Dia Mundial da Água foi criada pela Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de incutir na sociedade a importância da economia de água, da gestão sustentável dos recursos hídricos e da preservação dos mananciais, que ao longo dos anos vêm sofrendo constante degradação em virtude da poluição causada pela população e pela produção industrial.


Para o coordenador de Extensão do Inpa Carlos Bueno, a conscientização das pessoas é um dos principais fatores para uma mudança no quadro de poluição das águas. “Todos os dias devemos ter essa cultura na escola e na família que devemos proteger mais nossas águas. Temos que ter políticas públicas também para proteger as Áreas de Proteção Permanentes. Precisamos promover mais ainda esta cultura de conservação”, afirmou.

 

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