Bosque da Ciência do Inpa fará parte do conteúdo do portal do Projeto Museu Brasil
Além do Bosque da Ciência, Millard Schisler já catalogou, em Manaus, o Museu do Seringal, o Museu Amazônico, o Palacete Provincial e o Teatro Amazonas
Por Yasminne Alcantara – Bosque da Ciência
Fotos: Millard Schisler
O Bosque da Ciência, espaço de visitação pública do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), em Manaus (AM), foi um dos locais escolhidos para compor o conteúdo fotográfico do Museu Brasil, um portal na internet em quatro idiomas (português, francês, espanhol e inglês) que disponibiliza informações sobre museus brasileiros com a proposta de divulgar informações básicas para difundir o potencial dos museus e estimular a visitação.
Em visita ao Bosque da Ciência, na quarta-feira (8), o vice-coordenador do Projeto Museu Brasil, Millard Schisler, registrou a beleza natural e cultural do local. “Fiquei impressionado com paisagem do lugar”, disse Schisler, ao citar que a Lago Amazônico e o Tanque do Peixe-boi foram algumas das atrações que mais chamaram sua atenção.
Além do Bosque da Ciência, Schisler já catalogou, em Manaus, o Museu do Seringal, o Museu Amazônico, o Palacete Provincial e o Teatro Amazonas. O bosque foi eleito o terceiro entre os dez melhores zoológicos e aquários do Brasil e o sétimo na lista de 25 da América do Sul pelo site especializado em turismo TripAdvisor, no Prêmio Travelers’ Choice de 2014.
Para a coordenadora do Bosque da Ciência, a bióloga Fernanda Reis, há um interesse na divulgação do espaço, num veículo que se destina à popularização de uso cultural dos museus com acessibilidade linguística em quatro idiomas. “O projeto Museu Brasil é de grande importância na cena museal”, disse.
De acordo com Schisler, o trabalho consiste em fotografar o museu dentro da experiência e do ponto de vista de um visitante. “Estamos nos esforçando para produzir um melhor material sobre os museus de Manaus”, destaca.
Ele explica que a partir da parceria entre a Petrobrás e o Instituto Brasiliana, um grupo de pesquisadores, historiadores e pessoas interessadas em museus elaboraram o projeto Museu Brasil que também conta com a colaboração do Núcleo de Cultura Digital do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e do Conselho Internacional de Museus do no Brasil (Icom).
A ideia do projeto, segundo Schisler, foi pensada na época da Copa do Mundo de 2014, visto que, dessa forma seria possível apresentar um pouco desses espaços culturais, os museus brasileiros. “Inicialmente, o intuito desse portal seria apenas para mostrar os museus presentes nas cidades-sede, entretanto, o grupo organizador envolvido pretende ir adiante”, explica.
Sobre o Bosque da Ciência
Fincado numa área de aproximadamente 13 hectares de mata preservada em pleno centro urbano da cidade de Manaus (AM), o Bosque da Ciência oferece à população uma opção de lazer diferenciada e contribui para a educação cultural e ambiental.
Entre as atrações do Bosque da Ciência estão o viveiro de peixes-bois, ariranhas e jacarés, além da Casa da Ciência, que abriga uma exposição permanente dos resultados de pesquisas do Instituto e onde se encontra a maior folha do mundo, a Coccoloba, que chega a ter 2,5 m de comprimento por 1,44 de largura na fase adulta. Tem também a Ilha da Tanimbuca com um córrego onde vivem peixes e quelônios junto a uma vegetação nativa, como a árvore da Tanimbuca (Buchenavea huberi), um gigante de mais de 600 anos.
Há ainda o Lago Amazônico e o Recanto dos Inajás, local composto por palmeiras conhecidas como inajás (Maximiliana maripa) e por um pequeno lago artificial, onde vivem poraquês (peixe-elétrico) e plantas aquáticas.
Localizado na rua Otávio Cabral, s/nº (Petrópolis), zona Sul de Manaus, o Bosque da Ciência funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h30 (entrada). Aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h, sem intervalo para almoço. Às segundas-feiras, o espaço é fechado para manutenção.
O ingresso custa R$ 5, mas crianças até dez anos e idosos a partir de 60 anos são isentos. Grupos escolares e instituições filantrópicas também não pagam, porém precisam agendar a visita, que pode ser feita de forma eletrônica. Veja aqui as regras para visitas de grupos.
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