Inpa e Universidade Nilton Lins diplomam mais 120 novos mestres e doutores
O Inpa formou em 42 anos de pós-graduação cerca de 2.500 mestres e doutores. Desse total, 70% permanecem na região
Da Redação – Ascom Inpa
Fotos: Luciete Pedrosa
Um dos gargalos que temos no desenvolvimento da pesquisa não é só a formação, mas a fixação de doutores na região. A afirmação do diretor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTIC), Luiz Renato de França, foi feita na noite da última sexta-feira (23) durante a solenidade de entrega de 120 diplomas de mestre e doutores do Inpa e da Universidade Nilton Lins. A instituição privada possui um programa de mestrado e doutorado em Aquicultura em associação com Inpa desde 2010.
O Inpa já formou nos últimos 42 anos de pós-graduação cerca de 2.500 mestres e doutores. Desse total, 70% permanecem na região, cumprindo a missão de gerar e disseminar conhecimento e tecnologia, além de capacitar recursos humanos para região.
Na opinião da reitora da Universidade Nilton Lins, Gisela Lins, a parceria com o Inpa é fundamental para somar forças com instituições que tenham o foco na Amazônia. “A forma como se desenhou o curso de Aquicultura dá a possibilidade para o desenvolvimento da região com novos profissionais (doutores e mestres) nesta área”, disse a reitora. “A união dessas instituições forma um elo, porque quando se formam profissionais na região a possibilidade de se fixarem no Amazonas é muito maior”, destacou.
Para um dos mestres em Agricultura nos Trópicos Úmidos, o paranaense Carlos Demeterco, a diplomação pelo Inpa contribuirá de maneira significativa para sua formação em Ciências Agrárias dando uma visão de uma realidade diferente de outras regiões do Brasil na questão da agricultura.
“Agora fica o desafio e a responsabilidade de encontrar meios alternativos para um outro tipo de desenvolvimento da agricultura familiar na Amazônia, focando nos produtos regionais, tradicionais. Este foi o maior legado que a ATU me proporcionou”, disse Demeterco.
Segundo ele, por conta de uma pesquisa que realizou com mel de abelhas durante o mestrado, ele colaborou com a construção da segunda legislação estadual no Brasil para o mel de abelha nativas sem ferrão. “O Amazonas é o segundo Estado que tem a meliponicultura regulamentada graças à orientação das pesquisadoras Gislene Gilse e Beatriz Teles”, destacou.
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