Pesquisador do Inpa recebe Prêmio Samuel Benchimol - Projetos de Natureza Econômica-Tecnológica
O pesquisador do Inpa, Jadir Rocha, responsável pelo Laboratório de Engenharia de Madeira, e sua equipe foram vencedores pela quarta vez do Prêmio Samuel Benchimol
Da Redação – Ascom Inpa
Foto: Acervo pesquisador
Após concorrer com 171 propostas de 19 estados brasileiros, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), Jadir Rocha, Prêmio Samuel Benchimol na categoria Projetos de Natureza Econômica-Tecnológica com a proposta para a “Confecção de próteses ortopédicas com fibras vegetais de espécies nativas da Amazônia”. Rocha participou da cerimônia de entrega da premiação que aconteceu na última sexta-feira (28), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
O pesquisador Jadir Rocha, responsável pelo Laboratório de Engenharia de Madeira, e sua equipe foram vencedores pela quarta vez do Prêmio Samuel Benchimol. “Nas quatro vezes minha equipe foi vencedora nesse prêmio, sendo duas vezes na categoria de projetos de Natureza Econômica-Tecnológica e outras duas na categoria de Natureza Social”, diz Rocha.
De acordo com o pesquisador, a fabricação de próteses do modelo transtibial (amputação na área da panturrilha, abaixo do joelho) será desenvolvida com fibras extraídas das folhas de espécies nativas da Amazônia, a curauá (Ananas erectigolius L.B.Sm) e o abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril). As fibras serão trabalhadas em escalas nanométricas (pequenas partículas) que podem chegar a materiais com alta resistência mecânica, como o aço e o titânio e substituir as próteses de madeiras.
O Prêmio Samuel Benchimol e o Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente agraciaram os vencedores nas seguintes categorias: Projetos de Natureza Ambiental, Projetos de Natureza Econômica-Tecnológica, Projetos de Natureza Social, Economia Criativa, Economia Verde, Empresa e Microempreendimento de Sucesso na Amazônia.
Em 2008, o pesquisador e equipe receberam o prêmio com o projeto Tijolo Vegetal; em 2011, foram premiados com o projeto “Aproveitamento de fibras vegetais para construção sustentável”. Já em 2015, foram vencedores com o projeto “Implementação de tecnologia verde Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Estado do Amazonas” e, em 2016, com o projeto para “Confecção de próteses ortopédicas com fibras vegetais de espécies nativas da Amazônia”.
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