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300 estudantes participam de aula a céu aberto na 8ª edição do projeto Circuito da Ciência do Inpa

  • Publicado: Sexta, 21 de Outubro de 2016, 16h26
  • Última atualização em Sexta, 21 de Outubro de 2016, 16h32

O Circuito da Ciência é um projeto desenvolvido pelo Inpa, juntamente com outros parceiros, há 17 anos, com o objetivo de promover a socialização e a popularização da produção científica do Instituto com os estudantes

 

Da Redação – Ascom Inpa

Foto:Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica (Inpa/MCTIC) recebeu cerca de 300 alunos de escolas da rede pública estadual e municipal para uma aula a céu aberto. Na 8ª edição do projeto Circuito da Ciência, estudantes percorreram, na manhã desta sexta-feira (21), os estandes distribuídos no Bosque da Ciência para receber informações sobre os diversos projetos científicos desenvolvidos no Instituto e pelos parceiros. A edição faz parte das atividades da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Inpa.

 

O Circuito da Ciência é um projeto desenvolvido pelo Inpa, juntamente com outros parceiros, há 17 anos, por meio da Coordenação de Extensão, com o objetivo de promover a socialização e a popularização da produção científica do Instituto com os estudantes.

 

Participaram desta edição estudantes da escola estadual Antonio Nunes Jimenez (Zumbi), Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga (Santo Agostinho) e das escolas municipais Gov. Plínio Ramos Coelho (Nova Conquista) e Sonia Maria da Silva Barbosa (Cidade de Deus).

 

Durante o Circuito da Ciência, os estudantes recebem informações em cada oficina que visitam. No final da manhã, após percorrerem os estandes, os alunos travam uma “batalha” de conhecimento do que aprenderam. Os vencedores recebem uma medalha de honra ao mérito como forma de premiação.

 

 

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No estande do Herbário, o técnico Gleison Viana, que é engenheiro florestal, mostrou para os estudantes um pouco das coleções de frutos (carpoteca) e de plantas (herbário) e como é são feitas as coletas em campo. O técnico explicou que após as coleta, os frutos e plantas são catalogados, estudados e guardados.

 

O Herbário faz parte das Coleções Botânicas do Inpa e foi criado, juntamente com o Instituto, em 1954. É um dos maiores do Brasil e abriga cerca de 270 mil exemplares de amostras da flora amazônica e cerca de 2.500 de amostras de frutos.

 

Já no estande do Grupo de Pesquisa em Abelhas do Inpa, o técnico Hélio Vilas Boas, meste em Agricultura no Trópico Úmido, repassou para os alunos a importância das abelhas dentro do ecossistema. “As abelhas desempenham um papel importante como polinizadores, garantido a sobrevivência de plantas nativas e a produção de frutos”, disse.

 

Sem as abelhas não existiriam as sementes e nem os frutos”, explica Vilas Boas. “Com a polinização (fecundação das flores), a abelha pega o pólen de uma planta e leva para o estigma (receptor do pólen) da flor de outra planta da mesma espécie, garantindo a perpetuação das árvores”, explica.

 

Segundo o coordenador de Extensão e do projeto Circuito da Ciência, o pesquisador do Inpa Carlos Bueno, o Circuito foi inovado a partir da edição anterior com o objetivo de dar mais objetividade ao projeto. “Não queremos que os alunos interpretem a vinda ao projeto apenas como uma visita, mas como uma adição de conhecimento obtido nas oficinas por onde passam”, explicou o coordenador. “ O resultado obtido está sendo positivo, tanto por parte dos professores, como dos alunos”, acrescentou.

 

 

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Para o professor Romualdo Caetano, representante da Secretaria Municipal de Educação (Semed) no Programa Ciência na Escola (PCE), o dinamismo implementado no Circuito da Ciência é positivo. “A aprendizagem é significativa quando ela pode ser compartilhada”, disse. “Os alunos estão tendo a oportunidade de adicionar conhecimento e participar de uma competição sadia”, destacou Caetano.

 

O Instituto Soka/Centro de Pesquisas e Estudos Ambientais do Amazonas (Cepeam) é um dos parceiros que participa da 8ª edição do Circuito da Ciência com a distribuição de mudas de árvores frutíferas (açaí, camu-camu e taperebá) e de andiroba e cuia para os alunos visitantes. De acordo com o engenheiro ambiental Jean Dinelly, o Instituto Soka atua em Manaus, há 26 anos, no setor de meio ambiente e atividades de educação ambiental.

 

 

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Está localizado no bairro Colônia Antonio Aleixo (zona Leste de Manaus), em frente ao Encontro das Águas, onde cuida de uma área de 60 hectares, que abriga um sítio arqueológico e uma vasta quantidade de terra preta de índio que está sendo estudada por pesquisadores do Instituto e de outras instituições.

 

O vice-presidente do Instituto Soka, Ieyasy Hase, que estava presente no Circuito da Ciência, explica que há um ano assinou convênio técnico-científico com o Inpa. “Não dispomos de técnicas avançadas e como o Inpa detém o conhecimento científico, podemos fazer com que a área que temos sirva de base para as pesquisas ente os dois institutos”, disse Hase.

 

 

 

 

 

 

 

 

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