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“Diálogos com historiadores da Amazônia”, livro que mostra o universo amazônico, é lançado no Inpa

  • Publicado: Terça, 11 de Outubro de 2016, 16h12
  • Última atualização em Terça, 11 de Outubro de 2016, 16h12

 

A ideia de produzir o livro surgiu a partir de um diálogo entre os organizadores da obra, que estenderam o convite para os demais autores

Da Redação da Ascom Inpa

Foto: Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Com a presença de pesquisadores, professores universitários e estudantes da rede pública de ensino, foi lançado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) o livro “Diálogos com historiadores da Amazônia”. A obra é uma coletânea de artigos de vários historiadores e dá visibilidade ao universo amazônico por meio dos diferentes olhares de seus autores. O lançamento faz parte das atividades da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Instituto. Após o lançamento houve uma sessão de autógrafos.

Para o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França, quando há um diálogo com a história de um povo se tem a busca pela identidade. “O olhar para a Amazônia, nesse contexto histórico, serve para resgatar a identidade de um povo e esse diálogo na história do Amazonas vem contribuir para entender melhor sua própria história”, disse.

O livro reúne 14 autores, entre eles está a analista em Ciência e Tecnologia do Inpa, Angela Panzu, que escreveu o capítulo “Análise de circulação do conhecimento científico produzido no Inpa, por meio das revistas Amazoniana e Acta Amazônica (1965-1975). Os demais autores são, na maioria, professores da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc), egressos dos Programas de Pós-Gradauções em História da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

O coordenador de Extensão do Inpa, o pesquisador Carlos Bueno, parabenizou os autores, em especial, Angela Panzu, pela capacidade de colocar no papel dados interessantes, que às vezes estão entremeados em   documentos, relatórios e revistas e que, eventualmente, não são analisados criticamente. “O trabalho traça um perfil de dois instrumentos de comunicação científica e que, certamente, levou o Inpa a ter uma importância internacional”, disse.    

Para uma das autoras Angela Panzu, é uma alegria compartilhar esta obra com a sociedade amazonense. Outra alegria citada pela autora é poder estar na Amazônia, uma região única e singular, que reúne uma gama de material genético que ainda está sendo pesquisado e isso, certamente, atrai o interesse de pesquisadores do mundo.

“Não é à toa que o nosso livro encontra-se na Biblioteca do Congresso americano”, disse Panzu. Ela explica que, anualmente, representantes da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos vêm à região e fazem uma coleta de dados de material que falem da Amazônia em registro impresso e, por meio de doações, eles levam os exemplares dessas obras. A Biblioteca do Congresso, localizada em Washington, é a maior e mais completa biblioteca do mundo.       

A ideia de produzir o livro surgiu a partir de um diálogo entre os organizadores da obra, os professores da Seduc, Eduardo Gomes da Silva Filho e Reginaldo Simões Mendonça, que estenderam o convite para os demais autores. O livro foi editado pela Editora Pachamama (RJ), que imprimiu 300 exemplares da obra e estão à venda pelo site da editora ao preço de R$ 45.

“O lançamento do livro contemplou essa ansiedade da sociedade amazonense em consumir cultura. Agradeço ao Inpa por incentivar a cultura e o pensamento social na Amazônia”, disse o professor e um dos organizadores do livro, Eduardo Filho.

Participaram da mesa de abertura, além do diretor do Inpa e do coordenador de Extensão, os autores Eduardo Filho, Reginaldo Mendonça, Amaury Pio Junior e Angela Panzu. A cerimônia de lançamento do livro também contou com a participação do grupo musical da etnia Tikuna, que pertence à Associação Comunidade Wotchimaücü, localizada no bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus (AM), e do cantor Toni Rossi, servidor do Inpa, que esteve acompanhado do tecladista Damys Rezat. Os dois artistas apresentaram uma seleção de músicas regionais.

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