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Workshop de Tecnologia Social do Inpa apresenta iniciativas sustentáveis de instituições locais

  • Publicado: Sexta, 05 de Agosto de 2016, 09h03
  • Última atualização em Sexta, 05 de Agosto de 2016, 14h53

Último dia do evento contou com palestras, debates e dinâmicas educativas que envolveram o público no Auditório da Ciência do Inpa em torno do Ecoethos, ferramenta lúdica desenvolvida no Inpa

Por Mariah Brandt (Texto e Foto) Ascom Inpa

Encerrou na tarde desta quinta-feira (4) a V edição do Workshop de Tecnologia Social realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa/MCTIC). Durante os dois dias de evento foram discutidos Inovação Social e Desenvolvimento Regional por meio de debates, palestras e dinâmicas realizadas entre os participantes.

No último dia do evento, o público, formado em sua maioria por produtores e pesquisadores, acompanhou apresentações e debates a respeito dos benefícios e desafios das iniciativas de tecnologias sociais que vem sido desenvolvidas na capital amazonense.

Foi exposto ao público o jogo Ecoethos da Amazônia, desenvolvido pelo Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental do Inpa (Lapsea).

De acordo com a tecnologista do Inpa, a pedagoga e doutora em Psicologia Cognitiva Genoveva de Azevedo, o jogo de simulação utiliza maquetes tridimensionais com o objetivo de estimular os estudantes a refletirem sobre suas práticas cotidianas. É uma proposta de educação ambiental para o contexto amazônico que, além de lúdica, ensina os participantes a tomar decisões que diminuam os impactos sofridos pela natureza.

“É importante dizer que na maioria dos jogos as pessoas são incentivadas por uma competição. No caso do Ecoethos é diferente, pois usamos a didática da colaboração, solidariedade e cooperação”, disse Genoveva.

 

WTSFotoMariahBrandt

 

Por outro lado, segundo a tecnologista, também houve a preocupação de que o jogo fosse tão atraente quanto os jogos de competição. “Isso é importante para se ter o estímulo necessário, a emoção, e alcançar os objetivos”, explica Genoveva, se referindo à estética, ludicidade e conteúdo pensados para o game.

Outra iniciativa apresentada no evento foi a empresa Amazônia Socioambiental, uma startup incubada no Inpa, voltada para o desenvolvimento de empresas do terceiro setor, como ONGs e Institutos, focadas em desenvolver a região. O Diretor executivo Diego Brandão participou de todas as edições anteriores do Workshop e pôde por meio do evento avaliar o amadurecimento de seu próprio empreendimento.

“Nesta edição do evento pude notar o amadurecimento da Amazônia Socioambiental. Chegamos ao Inpa apenas com a ideia. Hoje temos um negócio estabilizado e consolidado, consigo nos enxergar caminhando em direções maiores cada vez mais”, conta Brandão.

Diferencial

 

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Um dos diferenciais deste ano foi a participação de representantes de outras instituições locais que também usam a Tecnologia Social como aliada para o Desenvolvimento sustentável regional. O coordenador do Centro de Treinamento Agroflorestal do Museu da Amazônia (Musa), Eric Brosler, participou do evento e apresentou a Rema (Rede Maniva de Agroecologia) compartilhando experiências de cooperação entre produtores.

“A nossa atividade na Rema ultimamente tem sido a viabilização da Feira de Orgânicos e buscamos também manter um processo de formação contínua entre os nossos integrantes” relata Bosler.

O grupo conta com cerca de 130 integrantes entre produtores, pesquisadores e demais pessoas interessadas em consumo consciente e produção de alimento livre de agrotóxicos. Além da produção de alimentos, a rede também discute temas como cidadania no campo, soberania e segurança alimentar, juventude rural e regionalização do consumo.

Para a coordenadora do Workshop, a coordenadora de tecnologia social do Inpa Denize Gutierrez, os debates foram de alto nível, com participantes que vieram de fora do Inpa para socializar suas experiências. “Acredito que o espaço que criamos facilita a criação ideias e é uma forma de contribuir para o avanço das tecnologias sociais, tão necessárias em locais como a Amazônia”, destaca Gutierrez.  

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