Conferência no Inpa discute até esta sexta-feira inovação e empreendedorismo na Amazônia
A academia precisa ser um vetor da comunicação para a cultura do empreendedorismo, formando pessoas com visões estratégicas para além de pesquisas acadêmicas, segundo Thiago Moura, do Senai
Por Naritha Migueis
Foto: Fernanda Farias
Compartilhar conhecimentos na área de propriedade intelectual, núcleo de inovação tecnológica, além de promover ações de empreendedorismo auxiliando empresas a buscar investidores para seus negócios. Esse é o objetivo da 2° Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia, que acontece no auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC). Veja aqui a programação.
A Conferência é uma parceria do Inpa com Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/ Fiocruz). Divido em dois grandes blocos – 2º Workshop de Inovação ILMD (dia 29) e 1º Workshop de Inovação e Empreendedorismo (dias 30 e 1º), o evento encerra nesta sexta-feira com três atividades: Como negociar tecnologias institucionais com o setor produtivo (8h-12h), Investimento-arranjo: o que é e como funciona? (14h) e a oficina O pitch como ferramenta de eficácia na captação de investimentos para Micro e Pequenas Empresas (15h-17h).
De acordo com a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação do Inpa e do Arranjo NIT da Amazônia Ocidental (Rede Amoci), Noelia Falcão, o processo de inovação é algo desafiador. “Nosso objetivo é operar em forma de rede colaborativa”, disse Falcão.
O diretor substituto do Inpa (Inpa/MCTIC), Luiz Antônio de Oliveira, destacou a importância de ter um evento como esse no Instituto. “É de suma importância para a sociedade, pois mostra o quanto a Amazônia tem para desenvolver e o quanto temos a ganhar com isso. É uma satisfação realizar um evento como esse no Inpa”, disse.
Para o coordenador substituto do MCTI, Joelmo de Oliveira, os pesquisadores precisam de menos burocracia para realizar seus projetos. “O Inpa é uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente, precisamos aproveitar essa oportunidade e deixar os conflitos de lado e continuar realizando tarefas para ajudar a sociedade”.
O consultor Naldo Dantas, da Inovares Consultores Associados, ministrou a palestra “Novo Marco legal da Ciência e Tecnologia”, criado para simplificar os processos burocráticos para o incentivo de pesquisa e tecnologia. Para ele, em dez anos o Brasil cresceu em uma “velocidade fabulosa”, mas ainda está atrás de muitos países. “Os institutos precisam trabalhar em parcerias com empresas, só assim poderemos contar cada vez mais com inovação”.
A palestra “A importância da academia e instituições de pesquisa para fortalecimento de um ecossistema de empreendedorismo e inovação” ficou por conta de Thiago Moura, do Senai. De acordo com Moura, a academia precisa ser um vetor da comunicação para a cultura do empreendedorismo, formando pessoas com visões estratégicas para além de pesquisas acadêmicas, realizando também pesquisas de mercado autossustentáveis.
“A academia precisa inovar nesse sentido, formar além de profissionais, empreendedores que pensam de maneira estratégica para inovar o mercado”, destacou Moura.
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