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Mais de 600 alunos de escolas públicas participam do Circuito da Ciência do Inpa

  • Publicado: Sexta, 03 de Junho de 2016, 16h38
  • Última atualização em Sexta, 03 de Junho de 2016, 16h55

Há 17 anos o Inpa recebe, mensalmente, centenas de estudantes que participam do projeto, contribuindo na reafirmação de aproximação do Instituto com a sociedade 

 

Por Luciete Pedrosa (texto e foto)– Ascom Inpa

Com a temática voltada para o meio ambiente, alunos da Escola Severiano Nunes apresentaram na 4ª edição do ano do Circuito da Ciência uma exposição entomológica com diversos tipos de insetos. O objetivo foi mostrar a riqueza da diversidade e a importância ecológica desses bichinhos para a Amazônia. O Projeto é do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), que recebeu nesta edição mais de 600 alunos da rede pública de ensino. 

Para o professor de Biologia da Escola Severiano Nunes, Anderson Mota, a exposição é resultado do projeto “Aprender pesquisa na Amazônia”. O projeto, que é coordenado por Mota, juntamente com o professor de Biologia, Ozimar Brasil, teve início em 2015. Os dois uniram forças para desenvolver o projeto que envolvesse os alunos para uma aprendizagem da disciplina, mas que tivesse um significado mais profundo na vida dos alunos.

“O projeto também tem o objetivo de fazer com que os alunos aprendam a respeitar o espaço desses animais e o quanto o meio ambiente é importante para essas espécies”, diz o professor Mota.

As coletas são feitas periodicamente nos arredores do colégio e das casas dos alunos. Antes das coletas, os alunos passam por uma capacitação pedagógica, que acontecem aos sábados, quando aprendem o que devem coletar, como conservar o material, classificar, triar, alfinetar e montar as caixas entomológicas.  

A aluna Maria Rosa Prata explica que na exposição estão insetos de várias ordens, como lepidópteras (borboletas, mariposas), coleópteras (besouros), os ortópteros (grilos e gafanhotos) e os odonatos (libélulas).

 

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“O Circuito tem a proposta não só de disseminar o conhecimento produzido no Inpa e popularizar a Ciência, mas também despertar uma consciência mais limpa e buscar uma sensibilização ambiental entre os jovens”, disse o coordenador do projeto, Jorge Lobato. Há 17 anos o Inpa recebe, mensalmente, centenas de estudantes que participam do projeto, contribuindo na reafirmação de aproximação do Instituto com a sociedade.  

A dona de casa Sofia Lopes da Silva, mãe de aluno da escola infantil Abelhinha, no Coroado, também participou da programação especial do Circuito e pegou algumas mudas de plantas medicinais, como manjericão, e plantas ornamentais. “Gosto muito de plantas e vou plantar no meu quintal. É importante arborizar os espaços, porque as árvores nos dão sombra”, diz.

Durante o Circuito, a Moto Honda da Amazônia, mostrou que é uma empresa preocupada com o meio ambiente. O assistente técnico da empresa, Manoel Maciel, explica que no processo produtivo das motocicletas são produzidos vários resíduos, como tinta, papel, papelão e outros. E para que estes resíduos não causem danos ao meio ambiente eles são levados para uma Central de Resíduos que existe na empresa, de onde são destinados para empresas específicas de reciclagem. “Entendemos que se cada um fizer sua parte conseguiremos contribuir para a conservação do meio ambiente”, diz Maciel.    

 

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A professora da Educação Física da Escola Aristóteles Comandante Alencar (bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus), Marguerita Araújo, contou da satisfação em ver a alegria dos alunos participarem da programação do Circuito, no Bosque da Ciência. “É um ambiente que proporciona aos alunos uma aprendizagem lúdica e dinâmica fora da sala de aula”, disse. A visita da escola foi uma ação do Setor do Meio Ambiente da empresa coreana Samsung Eletrônica da Amazônia.

O 27º Grupo de Escoteiros do Amazonas também participou da programação especial do Circuito.  O grupo trabalha com crianças a partir de 6 anos de idade, a quem são repassados valores de respeito ao  meio ambiente e ao próximo. “Não tem idade limite para ser um escoteiro, pode ser criança, adulto, idoso. E é dever do escoteiro fazer todos os dias uma boa ação, tanto ao meio ambiente, como ao ser humano, espontaneamente”, diz Antonia Prata, chefe de alcateia de lobos. O grupo realiza reuniões todos os sábados, das 8h às 11h30, no Bosque da Ciência do Inpa.

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