Visitantes terão sessão em planetário na programação de aniversário do Bosque da Ciência do Inpa
A atividade, que une diversão e conhecimentos da Astronomia, é uma parceria entre o Bosque da Ciência e o Serviço Social do Comércio (Sesc-AM). A partir de abril, o planetário do bosque terá sessões em duas quartas-feiras de cada mês
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
Foto: Fernanda Reis – Acervo
Como parte da programação de aniversário de 21 anos do Bosque da Ciência, a ser comemorado no dia 1º de abril, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) traz uma novidade aos visitantes. “Uma viagem pelo sistema solar” será o tema das sessões no planetário do bosque, que acontecerão de terça a quinta-feira da próxima semana (22, 23 e 24), na Casa da Ciência. Cada sessão terá em média 20 minutos de duração com grupos de no mínimo 15 e no máximo 30 pessoas.
O planetário conta com uma estrutura inflável onde os participantes se sentarão no chão e ao olhar para cima poderão contemplar as características, as formas e as cores dos planetas em movimento. As sessões serão realizadas no horário de funcionamento do bosque - das 9h às 12h e das 14h às 17h.
A atividade, que une diversão e conhecimentos da Astronomia, é uma parceria do Bosque da Ciência com o Serviço Social do Comércio (Sesc/Amazonas), por meio do Sesc Ciência, um projeto educacional que utiliza a Sala de Ciência com o objetivo de proporcionar aos alunos e professores uma visão renovada da Ciência de forma lúdica e dinâmica.
“Essa é uma oportunidade que os visitantes do bosque terão para conhecer mais sobre as estrelas e o Sistema solar. É um tema que não é específico da região amazônica, é um tema universal, mas acredito que será bem interessante para os visitantes”, diz a coordenadora do Bosque da Ciência, a bióloga Fernanda Reis.
O planetário do Inpa foi utilizado em diversos eventos, como a Feira do Livros do Sesc, o Show da Águas, em Manaquiri, e em empresas do distrito industrial de Manaus.
Simulação
O coordenador do Projeto Sesc Ciência no Amazonas, o professor César Marinho, explica que nessa mostra os visitantes vivenciarão uma viagem simulada ao Sistema Solar. A viagem iniciará a partir do planeta Terra, de onde será observado o céu durante o dia e à noite, passando pelas constelações e chegando a cada um dos oito planetas. Segundo o coordenador, em cada parada serão exploradas características como temperatura, gravidade, pressão atmosférica, clima, vegetação e possibilidades de vida.
Marinho explica ainda que dentro do planetário, o visitante fará observações, por meio de três simulações do céu do hemisfério sul. Nessas simulações, aprenderá a identificar o céu de cada estação do ano, além de aprender a se guiar pelas estrelas e conhecer melhor as constelações e suas lendas míticas, como as das constelações de Órion e Andrômeda.
“A ideia é aproximar e despertar o interesse pelo tema Astronomia, desenvolvendo mecanismos pedagógicos variados, que alcance desde o público da educação infantil ao superior”, diz Marinho.
Neste primeiro semestre, já estão programadas sessões em duas quartas-feiras de cada mês – na primeira e na terceira semana. A partir de abril, o planetário do bosque terá sessões nos dias 6 e 20; em maio, as sessões acontecem nos dias 4 e 18; e em junho, nos dias 1º e 15.
Sobre o Bosque
O Bosque da Ciência fica na avenida Otávio Cabral, s/nº, Petrópolis. O ingresso custa R$ 5, exceto para crianças até 10 e idosos a partir de 65 anos. Grupos escolares agendados têm entrada gratuita. Mais informações pelos telefones (92) 3643-3192/ 3312/ 3293.
No segundo semestre de 2015, o Bosque da Ciência recebeu 53.299 visitantes. O espaço foi considerado, em 2014, pelo Prêmio Travallers' Choice, o terceiro entre os dez melhores zoológicos e aquários do Brasil e o sétimo na lista dos 25 da América do Sul.
Entre as atrações do bosque estão o viveiro de peixes-bois, das ariranhas, e o de jacarés, além da exposição permanente dos resultados de pesquisas do Inpa na Casa da Ciência onde se encontra a maior folha do mundo (Coccoloba). Tem ainda a Ilha da Tanimbuca, um espaço que conta com um córrego onde vivem peixes e quelônios junto a uma vegetação nativa, como a árvore Tanimbuca (Buchenvea huberri), uma gigante de mais de 600 anos. Há ainda o Lago Amazônico e o Paiol da Cultura.
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