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Inpa implanta Programa de Brigadista contra o mosquito Aedes aegypti

  • Publicado: Terça, 15 de Março de 2016, 11h32
  • Última atualização em Terça, 15 de Março de 2016, 11h32

Com a implementação da Brigada, o Inpa trabalhará para conseguir o Selo do Programa como instituição de Baixo Risco para atingir 90% dos indicadores na eliminação dos criadouros de mosquito

 

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa

 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) aderiu ao Programa de Brigadista Contra o Aedes aegypti. O objetivo de implementar a Brigada no Inpa é orientar e capacitar os servidores sobre os métodos de prevenção das doenças, além de identificar os criadouros das larvas do Aedes semanalmente utilizando a cartilha “10 minutos contra o Aedes aegypti”.

O programa de brigadista é instituído pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de empresas privadas, seguindo orientação do Ministério da Saúde na luta contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Com a implementação da Brigada, o Inpa trabalhará para conseguir o Selo do Programa como instituição de Baixo Risco para atingir 90% dos indicadores na eliminação dos criadouros de mosquito. A FVS avalia e classifica as instituições como Alto Risco (atendem menos de 70% dos indicadores) e Médio Risco (atendem entre 70% e 89% dos indicadores).

A formação de brigadistas no Inpa aconteceu na segunda-feira (14) e contou com o apoio da Diretoria e colaboração do Laboratório de Malária e Dengue, do Programa de Qualidade de Vida (PQV) e das Coordenações de Extensão (Coex) e de Tecnologia Social (Cots).

Segundo a integrante do PQV, a técnica Pollyane Simas, o Inpa possui aproximadamente 85 prédios distribuídos pelos três campi, incluindo as reservas e estações. “A ideia é ter dois brigadistas, representantes de cada prédio, para ajudar na guerra contra o mosquito”, diz.

Uma prática de campo com os brigadistas do Inpa está programada para esta semana. Na oportunidade, eles conhecerão as estratégias para remoção mecânica de ovos, larvas e mosquitos. A equipe de serviços gerais da instituição deverá atuar em conjunto na eliminação dos criadouros.

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A técnica do Setor de Endemias da FVS, a bióloga Rejane Simões, explica que a Brigada é um grupo de pessoas treinadas dentro de uma instituição para realizar atendimento em situação de emergência e tem como missão eliminar os focos dos possíveis criadouros no seu local de trabalho e formar outros multiplicadores.

No Amazonas já foram formadas 879 brigadas e 3.108 pessoas capacitadas nas diversas instituições. A formação da brigada contra o Aedes aegypti é uma resposta da FVS no Amazonas ao Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à microcefalia visando eliminar os focos nas instituições públicas estaduais”, diz Simões.

O Governo do Amazonas implementou em janeiro o Decreto nº 26.640 que dispõe sobre a criação das Brigadas no controle ao combate do Aedes Aegypti nos órgãos públicos estaduais. O objetivo, segundo Simões, é fortalecer o trabalho da FVS que já vinha implementando Brigadas em algumas Unidades Básicas de Saúde. Até o momento, foram notificados 126 casos de pessoas suspeitas com zika vírus, e destas oito foram descartas e mais de 10 casos confirmados.

O pesquisador do Laboratório de Malária e Dengue Inpa, Wanderli Tadei, falou aos novos brigadistas sobre o Aedes aegypti e suas relações com os vírus da dengue, chikungunya e zika. Segundo o pesquisador, nota-se uma mudança no comportamento do mosquito que tem hábitos diurnos, passando a atuar também nas primeiras horas da noite com o uso da luz de LED, já que simula a luz branca do dia.

A pesquisadora Rosemary Roque, também do Laboratório de Malária e Dengue, durante sua apresentação falou aos participantes da Brigada que qualquer recipiente que armazene água pode ser um criadouro do inseto. Ela explica que, em cada postura, a fêmea grávida deposita cerca de 80 a 100 ovos e pode fazer quatro posturas durante a vida, além de distribuir os ovos em vários reservatórios. Os ovos do Aedes podem permanecer nos reservatórios até por mais de um ano.

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