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Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI propõe instalação de parque tecnológico em Manaus

  • Publicado: Quinta, 10 de Março de 2016, 17h18
  • Última atualização em Quinta, 10 de Março de 2016, 17h18

 

A Setec também pretende criar um parque tecnológico em Santarém, no Pará, e no Acre.

Teto e foto: Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

A proposta de instalação de um parque tecnológico em Manaus (AM), tendo como núcleo principal o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). O assunto foi discutido na reunião do novo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec/MCTI), Eron Bezerra, com representantes das principais instituições de ciência e tecnologia do Amazonas, na tarde desta quarta-feira (9), na sede do Instituto, em Manaus.

“O parque tecnológico que queremos estabelecer em Manaus é mais do que a construção de prédios, é um arranjo tecnológico que utilizará a inteligência existente no Amazonas para desenvolver tecnologias e aportar recursos para desenvolver a região”, diz Bezerra.

A idéia do secretário é trazer para esse arranjo tecnológico a cooperação de instituições de ponta do MCTI, como o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), laboratórios de nanotecnologias, dentre outras. A Setec também pretende criar um arranjo tecnológico em Santarém, no Pará, e no Acre.

“A criação do parque tecnológico em Manaus tem grande possibilidade de se expandir em rede. É o início de uma ideia que envolve a academia, o governo e também o empresariado” disse o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França.    

De acordo com Bezerra, a partir dessa reunião os representantes das instituições definirão as prioridades de pesquisas que serão aliadas com as necessidades do empresariado. Para ele, o parque é um ambiente acadêmico voltado para responder a desafios tecnológicos para as empresas e, portanto, gerar conhecimento e renda. “O objetivo central de um parque é o conhecimento e a tecnologia voltados para a geração de negócios”, ressaltou.

Segundo o titular da Setec, o próximo passo é criar uma comissão operacional formada por representantes das instituições de pesquisa, do setor empresarial e também da área agrícola com o objetivo de definir a natureza jurídica do parque.

“Os parques podem ter estrutura própria e receber dinheiro de empresas privadas, além de recursos públicos e também cobrar por serviço prestado”, disse o secretário. “Para isso têm que ter personalidade jurídica legal para não repetir a experiência do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), criado há 12 anos e ainda não tem personalidade jurídica”, acrescentou.

Ainda segundo o secretário, pela nova Lei de Ciência e Tecnologia, chamada de Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, as empresas poderão contratar legalmente pesquisadores para trabalhar dentro das empresas utilizando recursos do Processo Produtivo Básico (PPB) e da Lei do Bem.

A Lei do Bem concede incentivos fiscais às empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. No Amazonas, das mais de 600 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus, somente 14 delas utilizaram a Lei do Bem, em 2013. Já o PPB é um incentivo dados às empresas e consiste de etapas fabris míninas necessárias que deverão ser cumpridas para fabricar determinados produtos. Os PPbs são estabelecidos pelo ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

“Quando falamos em parque tecnológico nos vem à mente a idéia de inovação e inovação é negócio”, diz o coordenador geral do Serviço Tecnológico da Setec, Jorge Mario Campagnolo. “O Empresário, academia e o setor público têm que estar juntos senão não temos parque tecnológico”, acrescenta o coordenador.  

Além do diretor do Inpa, Luiz Renato de França, participaram da reunião o coordenador geral da área de Inovação Tecnológica da Setec, Carlos Alberto Lima Neri; a pró-reitora de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Maria do Perpetuo Socorro Rodrigues Chaves; a coordenadora de Empreendedores e Habitat de Inovação da Ufam, Claudia Tavares; o coordenador da Incubadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Salvio Rizzato; e o chefe geral da Embrapa, Luiz Marcelo Rossi.

Também participaram da reunião instituto, o vice-diretor e coordenador de Ações Estratégicas do Inpa, Luiz Antonio de Oliveira; a coordenadora de Extensão Tecnológica do Inpa, Noélia Falcão; a pesquisadora Sonia Alfaia, e o chefe de Gabinete, Sergio Guimarães.

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