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Inpa mostra experiências de tecnologias sociais em projetos participativos com comunidades

  • Publicado: Sexta, 11 de Dezembro de 2015, 10h38
  • Última atualização em Sexta, 11 de Dezembro de 2015, 11h14

A apresentação foi feita durante IV Workshop de Tecnologia Social

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Como parte da programação do IV Workshop de Tecnologia Social, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) reuniu pesquisadores de diferentes áreas, na quinta-feira (10), para mostrar numa mesa-redonda as “Experiências e práticas em Tecnologia Social para a geração de trabalho e renda na Amazônia”.       

A pesquisadora Sonia Alfaia mostrou a “Experiência agroecológicas do Inpa para o fortalecimento da agricultura indígena no Amazonas”. A pesquisadora abordou as experiências que uma instituição de pesquisa como o Inpa vem desenvolvendo em parceria com as populações indígenas da Amazônia com a proposta de integrar conhecimento científico e tradicional na área da agroecologia.

Esses projetos de pesquisa participativa estudam os sistemas de produção dessas populações, buscando identificar mecanismos que possam fortalecer a agricultura e a economia das comunidades tradicionais, ao mesmo tempo em que se garanta a qualidade do meio ambiente”, explica a pesquisadora. “Uma dessas experiências são as feiras de trocas de sementes, que visam resgatar as sementes tradicionais dessas populações”, acrescenta.

Em junho, foi realizada a 1ª feira de trocas de sementes, saberes e sabores da Terra Indígenas Andirá-Marau com a participação de indígenas das etnias satere-mawé, baré e mundurucu. Segundo Alfaia, em Roraima, as feiras de sementes indígenas estão mais avançadas graças a atuação da técnica extensionista do Núcleo do Inpa de Roraima, a engenheira florestal Rachel Pinho.     

 

WorkshopTS1FotoLucietePedrosa

 

 

Áreas Protegidas

A pesquisadora do Inpa e coordenadora do Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (MPGAP), Rita Mesquita, mostrou a experiência do grupo de trabalho com os Sistemas Agroflorestais na região do rio Juruá, no município de Carauari (a 780 quilômetros de Manaus). O trabalho foi iniciado há quatro anos junto às comunidades e associações das reservas.

Mesquita cita que o trabalho desenvolvido junto à Associação de Produtores Rurais de Carauari (Asproc) foi positivo, porque foi uma troca de experiência entre o conhecimento tradicional e o aporte científico. Foi feita uma capacitação dirigida para aquela realidade e a partir de então os produtores deram início à implementação dos Sistemas Agroflorestais.

Aquele foi um momento importante, porque aprendemos com esses produtores que conhecem muito a realidade local, a região e a calha de rio onde vivem”, disse a pesquisadora. “Ao mesmo tempo, pudemos contribuir com eles facilitando um processo de planejamento desses Sistemas Agroflorestais, os quais tinham interesse em implementar e que fomos incentivadores dessas atividades solicitadas pelos produtores”, acrescenta.

O Pesquisador George Rebêlo também participou do workshop mostrando sua experiência no “Manejo de recursos pesqueiros em comunidades indígenas”. 

Inclusão Social

 

OsórioCoelhoSecisFotoLucietePedrosa

 

O IV Workshop de Tecnologia Social, que terminou nessa quinta-feira (10), foi organizado pela Coordenação de Tecnologia Social (Cots) vinculada à Coordenação de Extensão (Coex) do Inpa. Contou com a participação do diretor do Departamento de Ações Regionais da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Deare/ Secis), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Osório Coelho.

Para Coelho, um workshop de Tecnologia Social realizado no Inpa, que executa ações interessantes voltadas à TS, despertou o interesse do diretor em ver de perto e entender melhor o que é realizado no Instituto.

Como no Deare existem ações de Tecnologias Sociais é interessante analisar como podemos apoiar o Inpa e os pesquisadores com recursos para que essas pesquisas, que estão sendo executadas, possam ganhar escala”, diz Coelho.

Ele explica que o Deare é um órgão da Secis, que trabalha com um público que está em vulnerabilidade social. “Temos várias ações no departamento que compõem esse cardápio de iniciativas como, por exemplo, os Centros Vocacionais Tecnológicos, ações em Segurança Alimentar e Nutricional, ações em Cidades Sustentáveis, em Arranjos Produtivos Locais, e também na área de Tecnologias Sensitivas e de Tecnologias Sociais”, diz Coelho.

Todas elas possuem algum viés com aquele público que não são atendidos por algumas políticas públicas do governo. Dentro desse público, temos as comunidades indígenas, os agricultores familiares, as marisqueiras, os pescadores, dentre outros”, explica Coelho.

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