Inpa e Capes assinam convênio para formação e capacitação de pesquisadores
Segundo o diretor do Inpa, o acordo entre as duas instituições é importante porque torna possível expandir e sedimentar as pesquisas desenvolvidas no Instituto
Por Luciete Pedrosa - Ascom Inpa
Foto: Haydée Vieira (Capes) e Eduardo Gomes (chamada - Acervo Inpa)
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) firmaram acordo de cooperação técnico-científica para a concessão de 68 bolsas destinadas a discentes e pesquisadores, além de aporte financeiro de R$ 15,2 milhões. O valor será aplicado no desenvolvimento de projetos e pesquisas do Instituto. A vigência do convênio vai de 2016 até 2021.
A finalidade do acordo é promover a conjugação de esforços visando à formação e à capacitação de recursos humanos altamente qualificados para o desenvolvimento técnico-científico do Inpa. O convênio foi assinado na última segunda-feira (7), em Brasília, pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, e pelo presidente da Capes, Carlos Afonso Nobre. Participaram também da cerimônia os diretores da Capes de Programas e Bolsas, Márcio de Castro Silva Filho, e de Relações Internacionais, Adalberto Luís Val.
Segundo o diretor do Inpa, o acordo entre as duas instituições é importante porque torna possível expandir e sedimentar as pesquisas desenvolvidas no Instituto. “Esse convênio tem relevância, porque foi assinado num momento difícil pelo qual atravessa o nosso país, o que torna esse aporte financeiro de quase 16 milhões muito mais significativo”, diz França. “Essas bolsas irão reforçar as pesquisas do Inpa nos diferentes focos, além de pesquisas ligadas ao LBA e aos projetos do Amazon Face, que agora foi transformado em programa e passa a ser gerenciado pelo Inpa”, acrescenta o diretor.
Na opinião do diretor, o convênio também será uma oportunidade do Instituto iniciar um embrião de um curso de pós-graduação internacional. “O que é uma aspiração do próprio Instituto com o aval da Capes”, ressalta.
As modalidades de bolsas concedidas pela Capes terão duração de um a quatro anos. Para a modalidade de Pesquisador Visitante Sênior (quatro anos) serão concedidas nove bolsas; para Pesquisador Visitante do Exterior (um ano), oito bolsas; já para Pós-Doutorado (três anos), serão 24 bolsas. Para Doutorado serão oferecidas 14 bolsas com duração de quatro anos, e para Mestrado com duração de dois anos serão ofertadas 13 bolsas.
Segundo a coordenadora de Capacitação do Inpa, Beatriz Ronchi Teles, o acordo vinha sendo negociado há dois anos com a Capes para a concessão de 20 bolsas e, agora, com a formalização do compromisso entre as instituições, irá incrementar a capacitação com a vinda de novos doutores e com a oferta de mais bolsas. “O acordo irá promover uma ação estruturada para a atração de pesquisadores nacionais e estrangeiros, associada à formação de novos pesquisadores, contribuindo, assim, para fortalecer a capacidade de pesquisa na região”, explica.
Para Teles, a parceria entre os pesquisadores, mediante a concessão de bolsas nas modalidades de Pós-Doutorado, Pesquisador Visitante Sênior e Pesquisador Visitante do Exterior, deverá fortalecer as linhas de pesquisas do Inpa e dos programas de pós-graduação, permitindo a exploração de novas oportunidades de investigação.
O Inpa possui dez Programas de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado recomendados pela Capes: Agricultura no Trópico Úmido; Botânica; Ecologia; Ciências de Florestas Tropicais; Clima e Ambiente; Entomologia; Genética, Conservação e Biologia Evolutiva; Biologia de Água Doce e Pesca Interior; Mestrado Profissionalizante em Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia; além do Mestrado em Aquicultura, que é realizado em ampla associação com UniNilton Lins.
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