Inpa reúne pesquisadores para planejar atividades de pesquisas para os próximos cinco anos
O planejamento visa alcançar também uma melhor organização interna e coesão nas pesquisas que estejam em sintonia com o Plano Plurianual (PPA) do governo Federal
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) se prepara para organizar e planejar as atividades de pesquisas para os próximos cinco anos. A nova estrutura do Plano Diretor da Unidade (PDU), que balizará as atividades de pesquisas do Instituto para os anos de 2016 a 2020 foi apresentada aos pesquisadores e líderes de pesquisas.
“Em 2016, iniciaremos um novo PDU. Apresentamos aos pesquisadores os resultados do que foi discutido em reuniões anteriores entre as coordenações dos focos de pesquisas e de como será a estratégia de trabalho do Inpa para os próximos cinco anos”, disse o coordenador de Ações Estratégicas (Coae) do Inpa, o pesquisador Luiz Antonio de Oliveira, durante a reunião na segunda-feira (7).
Segundo o coordenador, este planejamento visa alcançar também uma melhor organização interna e coesão nas pesquisas que estejam em sintonia com o Plano Plurianual (PPA) do governo Federal. “O novo PDU está em fase final de elaboração e esperamos a participação de todos para fecharmos o nosso plano de trabalho”, enfatiza Oliveira.
Na próxima terça e quarta-feira (15 e 16), pesquisadores e líderes de pesquisas voltam a se reunir para finalizar o plano de trabalho do Inpa para o novo PDU 2016-2020.
O coordenador explica que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) chama cada unidade, instituto ou centro de pesquisa para que se faça um planejamento de execução de metas estabelecidas para o MCTI dentro do PPA. “Todos os institutos e centros de pesquisas do MCTI precisam estabelecer metas e compromissos para o cumprimento do PPA e as reuniões visam consolidar o nosso planejamento” diz Oliveira.
O PPA é o documento que oficializa o conjunto das políticas públicas do governo federal para um período de quatro anos (2016-2019), as quais serão alcançadas através do cumprimento de metas. “O Inpa, como instituição federal, tem que estar em sintonia com o governo, que alinha o que é prioritário na área de Ciência e Tecnologia para o país e para a região amazônica”, explica Oliveira. “Precisamos estar atento às necessidades, tanto do governo Federal, quanto do Estadual, para que possamos participar e contribuir com as políticas públicas através de nossas competências institucionais”, acrescenta.
O PDU (metas qualitativas) compõe o Termo de Compromisso de Gestão (TCG) do Inpa, juntamente com os Indicadores de Desempenho (metas quantitativas). O TCG é um instrumento pelo qual o MCTI avalia os resultados positivos, os problemas enfrentados e as principais realizações da Instituição durante o ano.
Segundo o analista da Coae, Luiz Marcel Leão, a nova roupagem do PDU do Inpa para 2016-2020 seguirá as linhas do PPA do governo Federal para o período de 2016-2019. “O PPA é onde o governo sinaliza aonde serão direcionados os recursos financeiros”, diz.
A coordenadora de Pesquisas e Acompanhamentos das Atividades Finalísticas (CPAF), a pesquisadora Hilândia Cunha, informou que o MCTI está reorganizando os programas e indicou alguns temas prioritários nos quais o governo Federal deverá aportar recursos financeiros. Dentre estes temas figuram: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade; Mudanças do Clima e Uso da Terra; Segurança Hídrica; Segurança Alimentar e Nutricional; Segurança Energética e Energias Renováveis; Nanotecnologia; Cadeias Produtivas (Pesca e Aquicultura; Sistemas Agroflorestais); Qualidade Ambiental; e Saúde, as quais o Inpa tem expertise para contribuir.
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