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Lutador Vitor Belfort visita o Inpa para conhecer pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia

  • Publicado: Sexta, 04 de Dezembro de 2015, 14h33
  • Última atualização em Sexta, 04 de Dezembro de 2015, 15h33

“Sou um lutador e o MMA é o que eu luto, mas também luto pela vida e pela humanidade. E a  preservação da humanidade começa na natureza”, diz Belfort

 

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) - Ascom Inpa

 

Um dos maiores lutadores de MMA do Brasil, o peso-médio Vitor Belfort agora está lutando para a conservação da Amazônia. Pela primeira vez no Amazonas, o lutador visitou, no fim da tarde desta quinta-feira (3), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) para conhecer mais sobre a biodiversidade da Amazônia e os trabalhos desenvolvidos pela Instituição.

 

 

A passagem de Belfort por Manaus faz parte da ações da campanha Fight for our future (Lutando pelo nosso futuro), da Empresa Brasileira de Conservação de Floresta (EBCF). “Sou um lutador e o MMA é o que eu luto, mas também luto pela vida e pela humanidade. E a preservação da humanidade começa na natureza”, disse Belfort, que estava acompanhado da esposa Joana Prado.

 

Para ele, a inserção da educação ambiental começa quando se ensina aos filhos que para o planeta se perpetuar é preciso educar a próxima geração. “Eu, como lutador, abracei a causa do meio ambiente do Fight for our future, e quero dividir informações e levar um pouco do meu aprendizado para as comunidades”, acrescentou o lutador.

 

 

O lutador foi recebido pelo coordenador der Extensão do Inpa, o pesquisador Carlos Bueno, que mostrou alguns resultados de pesquisas do Inpa expostos na Casa da Ciência situada no Bosque da Ciência. O lutador disse estar impressionado com o que viu, principalmente com os ouriços de castanha-do-Brasil e de castanha-sapucaia, além da folha da Coccoloba (Polygonaceae), uma espécie de planta, considerada pelo Guinness Book a maior folha do mundo e que chega a ter 2,50 metros de comprimento por 1,44 metro de largura na fase adulta.

 

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“Belfort é uma pessoa que quer ver o Brasil e a Amazônia bem, e sabendo da importância da Amazônia quer conhecer um pouco mais sobre a região para que possa lutar pela causa da conservação ambiental”, disse Bueno. 

 

De acordo com presidente da EBCF, Leonardo Barrionuevo, a empresa é uma sociedade privada e atua há seis anos na região de Manicoré (município a 332 quilômetros de Manaus), com a missão de promover a conservação da floresta amazônica com o desenvolvimento sustentável das comunidades ribeirinhas e a redução das emissões de CO2.

 

“O nosso objetivo é adquirir propriedades particulares que estão sofrendo pressão de desmatamento e transformá-las em Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável (RPDS).”, explica Barrionuevo. “Assim, essas áreas que estavam sofrendo com o desmatamento se tornarão áreas protegidas em caráter de perpetuidade”, acrescenta.

 

Em 2010, a EBCF adquiriu 12 propriedades privadas no município de Manicoré, medindo mais de 200 milhões de metros quadrados com o objetivo de transformá-las em RPDS. A adminsitração das Reservas Privadas da EBCF é realizada pro meio de Planos Específicos de Gestão das reservas devidamente registrados, aprovados e monitorados pelo governo do Estado do Amazonas.

 

“O Vitor tem uma vontade muito grande de contribuir com a conservação da Amazônia, por isso veio conhecer o nosso projeto e ver qual a melhor forma de contribuir nessa causa”, explica o presidente da empresa.

 

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Barrionuevo conta que o objetivo da EBCF não é só conservar floresta, mas, principalmente, promover o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas e tradicionais. Segundo Barrionuevo, hoje, a empresa tem a primeira Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável da história do Amazonas e do Brasil. Está localizada numa área de 15 mil hectares, na região de Manicoré, e atende 15 comunidades, cerca de 350 famílias na geração de renda, saúde, educação, infraestrutura e esportes.

 

“Entendemos que a iniciativa privada tem que ser parte da solução contra o desmatamento. O Governo, as ONGs e as fundações já fazem sua parte, porém, a iniciativa privada precisa fazer parte de todo esse esforço contra o desmatamento e a redução da pobreza na Amazônia”, enfatiza Barrionuevo.

 

Na manhã desta sexta-feira o lutador foi conhecer a Reserva Adolfo Ducke do Inpa e no sábado irá para a Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável Amazon River I da EBCF para ver de perto o trabalho desenvolvido pela empresa. O lutador fica em Manaus até o próximo domingo.  

 

Para o diretor de projetos da EBCF, João Tezza, Vitor Belfort é uma pessoa pública com grande capacidade de mobilizar a sociedade e com muita influência na população jovem, tanto no Brasil, como em outras países. “E como pessoa pública e atenta às questões ambientais se interessou em ver de que maneira pode contribuir com essa causa”, disse.

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