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Inpa realiza 1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia durante a Fiam

  • Publicado: Quarta, 18 de Novembro de 2015, 18h08
  • Última atualização em Quarta, 18 de Novembro de 2015, 18h22

A conferência faz parte da programação da VIII Feira Internacional da Amazônia (Fiam), que acontece até neste sábado (21), no Centro de Convenções do Studio 5, em Manaus (AM).

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Fernanda Farias

Foi aberta na manhã desta quarta-feira (18), a 1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia: interfaces entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT), empresários e investidores. O evento é uma realização do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, por meio da Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (Ceti) e faz parte da programação da VIII Feira Internacional da Amazônia (Fiam), que acontece até neste sábado (21), no Centro de Convenções do Studio 5, em Manaus (AM).

Para o pesquisador do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), Mauro Catharino Vieira da Luz, os anos de 2015 e 2016 apresentam-se como um cenário de “parada rápida” ou restrição de orçamentos, que implicam na ampliação da capacidade de processamento do (Inpi). Porém, a partir de 2017, o cenário será de retomada dos investimentos no desenvolvimento e crescimento do sistema de propriedade industrial.

A avaliação foi feita por Vieira da Luz durante a palestra “Cenário brasileiro do sistema de propriedade intelectual na promoção da inovação”, nesta quarta-feira (18), na abertura da 1ª Conferência sobre Processos Inovativos na Amazônia.

Ao falar dos cenários do sistema de propriedade industrial, o pesquisador do Inpi reforçou que este cenário não quer dizer que não se consiga desenvolver ações e que não se está trabalhando para fazer com que os serviços que o Inpi oferece se desenvolvam.

“O foco de nossas iniciativas tem sido no âmbito administrativo, ou seja, aqueles espaços que implicam em aumento de produtividade de nossos examinadores e que tem implicação direta para os usuários do serviço”, disse Vieira da Luz.

 

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Exemplos dessas iniciativas são as formas mais rápidas de análises de patentes e o investimento de tecnologia de informação para fazer com que os serviços se tornem mais fáceis para os usuários.

O especialista do Inpi e doutor em Engenharia da Produção lembrou do compromisso que o Inpi tem de desenvolver a proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerando o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país.  

Fizeram parte da mesa de abertura o diretor do Inpa, Luiz Renato de França; a representante da Suframa, a coordenadora geral de Assuntos Econômicos, Ana Maria Souza; o representante do Inpi, Mauro  Catharino Vieira da Luz; e a coordenadora da Ceti, Noelia Falcão.

Para França, é importante ver que o Brasil está começando adquirir a cultura de inovação, de tecnologia, de patentes e de interfaces entre a ciência, a sociedade e os empresários. “O Brasil está crescendo nessa área e a propriedade industrial precisa ser protegida”.  

Segundo a coordenadora da Ceti, o Inpa foi pioneiro na busca da disseminação da cultura e da prática da propriedade intelectual entre seus pesquisadores, técnicos, tecnologistas, analistas e colaboradores antes mesmo da promulgação da Lei de Inovação Tecnológica, em 2004.

Para Falcão, a proposta dos arranjos dos NIT criados pelo MCTI, é um avanço no cenário governamental que envolve instituições de pesquisas. “O Inpa já cumpria o seu papel, desde 2002, de entender e debater as necessidades da interação entre as instituições de ciência e tecnologia, empresas e investidores”.  

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Arranjos do MCTI

Durante a conferência, a coordenadora geral substituta das Unidades de Pesquisa do MCTI, Isabel Felicidade Aires Campos, falou sobre a experiência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com os Arranjos de Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT).

Campos, que é mestre em Propriedade Intelectual e Inovação, explicou que os Arranjos foram criados depois da Lei de Inovação pelo artigo 16, onde diz que as Unidades de Pesquisas podem se unir em formato de arranjo. Segundo ela, foi mais confortável para o Ministério esses arranjos, porque nem todas as Unidades de Pesquisa do MCTI tinham um cunho tecnológico. “Então, unimos esforços para chegar ao objetivo, que é criar uma cultura de inovação nos pesquisadores”.

Fazem parte dos Arranjos do MCTI, o NIT Amazônia Ocidental (Amoci), sediado no Inpa; o NIT Mantiqueira, o NIT Rio e a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Namor).

A especialista explica que o papel dos Arranjos é fazer a gestão da inovação da propriedade intelectual e a transferência de tecnologia dentro da instituição. “E que todos os projetos de pesquisa básica, que tenham um cunho de desenvolvimento, que vai gerar um produto, um conhecimento ou um processo, possa chegar ao setor empresarial e se reverter em benefício da sociedade”, disse.

Estande

O Inpa participa da Fiam com o estande “Ambiente Criativo e Inovador na Amazônia”, organizado em parceria com os Arranjos Amoci, Namor e a Rede Amazônica de Instituições em Prol de Empreededorismo e Inovação (Rami). A Fiam é uma promoção da Suframa.

O espaço foi idealizado para que os integrantes dos Arranjos Amoci e Namor possam disponibilizar à sociedade as tecnologias geradas por elas, bem como as inovações oriundas das empresas no processo de incubação, além de promover um ambiente para negociação e transferências das inovações.

   

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