Diretor do Inpa faz palestra sobre física, ciência e poesia na Associação dos Escritores do AM
Com o tema “Física, Ciência, Poesia e a busca da verdade”, a palestra reuniu escritores da Asseam, pesquisadores e dirigentes do Inpa, além de algumas personalidades do Estado do Amazonas
Da Redação da Ascom
Foto: Fernanda Farias
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o pesquisador Luiz Renato de França, foi convidado no último sábado (14) pela Associação dos Escritores do Amazonas (Asseam) para fazer palestra no Espaço Cultural Francisco Antonaccio. Com o tema “Física, Ciência, Poesia e a busca da verdade”, a palestra reuniu escritores da Asseam, pesquisadores e dirigentes do Inpa, além de algumas personalidades do Estado do Amazonas.
Participaram da abertura, o presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (Alcear), o escritor Gaitano Antonaccio; o presidente da Associação dos Escritores do Amazonas (Asseam), o escritor Leonardo Mississipi, e o presidente da Academia de Ciências Contábeis do Amazonas, Raimundo Colares.
O pesquisador Luiz Renato de França apresentou ao público algumas poesias de sua autoria revelando apreciar vários escritores, filósofos e pensadores contemporâneos. Citou obras e pensamentos de Cora Coralina, Stephen Hawking, Marcelo Gleiser, dentre outros.
França falou sobre o sentido da vida, o qual ele reflete desde a adolescência. “Aos 15 anos de idade e num momento de reflexão escrevi que ‘Avida é a eterna busca do equilíbrio’. Posteriormente, quando estava cursando pós-graduação, acrescentei que ‘Nessa busca percebemos que sempre podemos ser melhores do que nós mesmos’”, refletiu.
Para falar sobre a beleza da vida, o diretor parafraseou a obra de Marcelo Gleiser, “Criação Imperfeita”. “A beleza está na assimetria e se não fosse por ela não existiríamos, pois haveria somente radiação”. “Esta assimetria talvez possa ser vislumbrada como a diversidade tão bem representada pela região Amazônica”, acrescentou.
O Diretor também compartilhou um desejo dos tempos de infância que é contribuir com para o desenvolvimento do planeta. “Contribuir para o desenvolvimento da Amazônia, do Brasil e do planeta é um sonho possível”, destacou o pesquisador.
Mais do mesmo
Segundo o diretor, a poesia “Mais do Mesmo” de sua autoria, significa que tudo é constituído das mesmas partículas com diferentes roupagens.
“Com diferentes roupagens/ Texturas e folhagens/ E quânticas embalagens/ Tudo será sempre mais do mesmo/ E por mais que se queira/ Alterar a soleira/ E mudar o olhar/ O livre vagar/ Dá novas perspectivas/ E outras estéticas/ As mesmas dimensões/ Portanto/ As descobertas/ E a Beleza/ Não estão no simples existir/ E sim na percepção do olhar/ Onde arte e vida/ Se entrecruzam/ E se sobrepõem/ E a natureza é a eterna reinvenção de si mesma.” – Luiz Renato de França.
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