Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Diretor pretende levar ao Ministro de CT&I propostas para dinamizar os núcleos do Inpa
Início do conteúdo da página
Notícias

Diretor pretende levar ao Ministro de CT&I propostas para dinamizar os núcleos do Inpa

  • Publicado: Terça, 10 de Novembro de 2015, 10h43
  • Última atualização em Terça, 10 de Novembro de 2015, 10h56

Ministro Celso Pansera visita Manaus no próximo dia 26 de novembro. O Inpa possui Núcleos de Apoio à Pesquisa em Santarém (PA), Roraima (RR), Rondônia (RO) e Acre (AC)

 

Por Cimone Barros – Ascom Inpa

Fotos: Fernanda Farias e Luciete Pedrosa 

 

Para tentar melhorar o desempenho das funções dos quatro Núcleos de Apoio à Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) cada um poderá ter, nos próximos anos, um Grupo de Pesquisa e com isso recursos financeiros próprios. As estratégias que visam reduzir a falta de autonomia financeira foram discutidas em reunião com a Diretoria do Instituto, os coordenadores e os chefes dos núcleos.

 

A medida poderá ser viabilizada com a alocação de recursos via Coordenação de Pesquisas e Acompanhamento das Atividades Finalísticas (CPAF/Inpa), como é feito com os grupos de pesquisa da Instituição que recebem uma cota anual para a realização das atividades de pesquisa. Dos quatro núcleos, apenas o de Roraima tem grupo de pesquisa e em todo o Inpa são 69. “Para os grupos de pesquisas dos núcleos podemos aumentar o teto”, sugere a coordenadora da CPAF, Hillândia Brandão.

 

Os núcleos de Santarém (PA), Roraima (RR), Rondônia (RO) e Acre (AC) não possuem autonomia financeira, dependendo de ações e solicitações feitas à sede, em Manaus, e sentem dificuldades para resolver demandas cotidianas administrativas e de infraestrutura, como manutenção predial, compras de equipamentos e contratação de serviços. Outro problema é o reduzido número de pessoal. No Acre, há três servidores, sendo apenas um pesquisador.

 

chefesdosnucleosFotoFernandaFarias

 

“Nós não estamos satisfeitos com essa maneira que os núcleos levam o seu dia a dia, nem nós da gestão nem eles porque existem muitas dificuldades”, diz o diretor do Inpa, Luiz Renato de França.

 

Alternativas para contrapor o “engessamento financeiro e administrativo” são discutidas pelos gestores da instituição, especialmente diante da crise econômica do país e do momento em que a instituição vivencia – como a elaboração do novo Plano Diretor da Unidade (PDU) do Inpa para os anos de 2016 a 2020. O plano deverá estar alinhado às diretrizes estratégicas para a CT&I do Governo Federal.

 

“Queremos inserir os núcleos da melhor maneira possível no PDU, porque precisamos oxigená-los. E vamos aproveitar a vinda do Ministro de CT&I (Celso Pansera) ao Inpa no dia 26 de novembro e discutir com ele o que pode ser feito para que os núcleos exerçam da melhor forma possível as suas funções”, conta França.

 

Além da direção do INPA, participaram da reunião na última quinta-feira (26), em Manaus, os coordenadores gerais, os coordenadores dos quatro focos de pesquisa e os chefes dos núcleos do Instituto.

 

Autonomia

 

EvandroFerreiraNúcleoACFotoLucietePEdrosa

 

Os núcleos representam o Inpa na Amazônia brasileira e a instituição está buscando fortalecer ações de manutenção básica e das atividades de pesquisa, capacitação, extensão e apoio a políticas públicas regionais nesses locais. A distribuição de recursos, o papel dos núcleos, as parcerias institucionais e associação às organizações não governamentais passam por essas questões.

 

Para o chefe do Núcleo do Acre, o pesquisador Evandro Ferreira, os núcleos têm papel importante por serem braços do Inpa em vários estados da Amazônia, mas pelo atual regimento da instituição os núcleos têm de atuar mais no apoio à pesquisa.

 

“Eu não sei se isso é o ideal. Acho que isso tem de ser rediscutido porque os núcleos são os olhos e os ouvidos do Instituto longe da sede. É importante dar o apoio para quem quer fazer pesquisa, mas também para que se possa desenvolver ações efetivas do Instituto no local”, destaca Ferreira.

 

Segundo o chefe do Núcleo de Santarém (PA), o pesquisador Jorge Porto, o Nappa é um dos núcleos mais recentes (2011) e, de certa maneira, está bem. Mas a conjuntura que propicia o cenário favorável, segundo Porto, deve-se ao fato do núcleo estar intimamente associado ao LBA, Programa do Governo Federal gerenciado pelo Inpa, que aporta recursos de cerca de R$ 400 mil por ano para a manutenção da estrutura local, incluindo pessoal. O valor significa em torno de 90% a 95% dos custos das atividades realizadas pelo Núcleo.

 

“Isso nos dá certo conforto para trabalhar, o que é importante. Agora, independentemente disso, o Inpa, como Instituto, tem de dar autonomia aos núcleos”, revela Porto, destacando a importância do exercício institucional dos gestores de se reunirem, verem os problemas e apontarem soluções. “Para mim, os grupos de pesquisas nos núcleos são viáveis. Eles serão nossa cidadania institucional”, completa.

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página