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Minicurso no Inpa incentiva práticas em educação ambiental voltadas para a conservação de primatas

  • Publicado: Sexta, 06 de Novembro de 2015, 10h37
  • Última atualização em Sexta, 06 de Novembro de 2015, 17h44

O minicurso faz parte da programação do XVI Congresso Brasileiro de Primatologia, que acontecerá em Manaus a partir desta segunda-feira (9).As aulas seguem até domingo (8) com aulas teóricas e práticas desenvolvidas no Bosque da Ciência

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Com o objetivo de promover e incentivar as práticas de educação ambiental dentro da primatologia voltada para a conservação das espécies, teve início na quinta-feira (5), no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o I Minicurso em Educação Ambiental para Conservação de Primatas. As aulas prosseguem até domingo (8) com aulas teóricas e práticas desenvolvidas no Bosque da Ciência, no bairro de Petrópolis.

O minicurso faz parte da programação do XVI Congresso Brasileiro de Primatologia, que acontecerá em Manaus, quando cientistas e tomadores de decisões do Brasil e de várias partes do mundo discutirão, da próxima segunda até sexta-feira (13), sobre a necessidade de integrar desenvolvimento urbano de forma compatível com a conservação dos recursos naturais. O evento será realizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Segundo a bióloga Dayse Ferreira, uma das coordenadoras do minicurso, este é direcionado a alunos de graduação, professores e profissionais de ciências biológicas ou ambientais que tenham interesse em conhecer as práticas de educação ambiental e desenvolver trabalhos nesta área.  

A bióloga explica que a meta do minicurso é fazer com que as pessoas, que não tenham a vivência em Educação Ambiental, passem a pensar mais sobre essas práticas. “E incentivá-las como utilizar a Educação Ambiental no seu trabalho, seja nas pesquisas, interagindo com as comunidades ou indo para dentro das escolas falando sobre primatas”, acrescenta.

EdAmbPrimatologia1AcervoDayseFerreira

Outro objetivo a ser alcançado no minicurso, segundo conta a bióloga Tainara Sobroza, que também faz parte de equipe organizadora, é trocar conhecimentos entre o público mais técnico, que participará do Congresso Brasileiro de Primatologia, com aqueles que não têm tanto contato com primatas e mesmo com as temáticas científicas abordadas no congresso. “Isso ajudará com que as pessoas pensem em conservação de primatas”, diz.

Com carga horária de 28 horas, durante os dois primeiros dias os participantes receberam orientações teóricas sobre a diversidade de primatas, fundamentos em educação ambiental; didática em educação ambiental, inclusive com participação no jogo Ecoethos da Amazônia do Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental do Inpa (Lapsea). Também serão repassados conhecimentos sobre a educação ambiental no contexto da conservação de primatas; a formação de educadores ambientais através da Primate Education Network; e a importância dos zoológicos na conservação de espécies.  

Segundo as coordenadoras do minicurso, os alunos realizarão, no sábado e domingo, atividades práticas junto aos visitantes do Bosque da Ciência para o desenvolvimento de habilidades e competências que possibilitem a construção e o desenvolvimento de projetos em educação ambiental.

EdAmbiental7AcervoDayseFerreira

Os resultados do minicurso serão apresentados no XVI Congresso Brasileiro de Primatologia como forma de incentivar que outros cursos de educação ambiental possam ser reproduzidos nos próximos congressos da Sociedade Brasileira de Primatologia. “Assim, poderemos transpor os conhecimentos científicos aliados à prática educativa sensibilizando as pessoas na conservação dos primatas”, explica Ferreira.

Uma das palestrantes desta sexta-feira (6), a representante da Primate Education Network no Brasil, Patricia Mtsuo, explica que esta é uma rede global criada há dois anos com o objetivo de fortalecer os educadores ambientais que trabalham na conservação dos primatas no mundo (América Latina, Ásia e África).

O principal objetivo da rede é identificar quem são os educadores que trabalham nos programas de conservação e estabelecer uma parceria para fortalecer o grupo. “Minha tarefa é identificar as pessoas e buscar estratégias para criar uma nova geração de educadores ambientais que possam apoiar os primatólogos na conservação dos primatas no Brasil, onde existe o maior número dessas espécies no mundo”, diz.

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