Oficina ensina ao público o valor das ervas e plantas medicinais da Amazônia
A oficina prossegue até nesta sexta-feira (23) e faz parte da programação da Semana Nacional de ciência e Tecnologia do Inpa. Ao todo, mais de 200 atividades serão realizadas até 15 de dezembro
Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa
Crajiru (um eficaz antiinflamatório), pedra-ume caá (combate o diabetes) e hortelanzinho (um poderoso calmante), são algumas das plantas medicinais que se pode ter num canteiro em casa. Estas orientações são dadas ao público na oficina “O poder das ervas e plantas medicinais”, que acontece no Bosque da Ciência, dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).
De acordo com a técnica em meio ambiente e graduanda em pedagogia da Uninorte, Gildete de Lima, o objetivo é orientar o público sobre a utilização e a manutenção de um canteiro de plantas medicinais. Segundo ela, estudos científicos já atestam a eficácia dos princípios ativos extraídos das plantas. “As plantas medicinais ajudam no tratamento e prevenção de várias doenças”, diz Lima, que atua como estagiária no Bosque da Ciência.
A senhora Othai Servalho, que visitava o estande da oficina, conta que utiliza costumeiramente a planta conhecida como amor crescido para fortalecer o cabelo. “Bato as folhas no liquidificar, passo numa peneirinha e acrescento no xampu. Meus cabelos crescem fortes e saudáveis”, revela.
A oficina prossegue até nesta sexta-feira (23), quando será realizado o Circuito da Ciência, um projeto de educação ambiental e divulgação científica do Instituto.
SNCT
A SNCT do Inpa está com uma programação diversificada que se estenderá até o dia 15 de dezembro. A programação acontece em Manaus e em 22 municípios do interior, além de Brasília e nos estados do Pará, Roraima, Acre e Rondônia, onde o Inpa mantém Núcleos de Pesquisas.
Dentre as exposições que acontecem no Bosque da Ciência até nesta quinta-feira (22), estão o Laboratório de Micologia, o Laboratório de Sementes, o Laboratório de Malária e Dengue, o Laboratório de Bioprospecção, o Grupo de Nutrição e o de Frutas da Amazônia com degustação de geleias de frutas amazônicas (cubiu, sapota, cupuaçu, açaí), empadinhas e bolos produzidos a partir da farinha de pupunha, além da distribuição de mudas de frutas e hortaliças.
A SNCT é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e é realizada nacionalmente desde 2004. Tem o objetivo de socializar o conhecimento científico a qualquer pessoa interessada em ciência e tecnologia. As atividades são gratuitas.
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