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Estudantes da rede pública de ensino aprendem brincando no projeto Circuito da Ciência

  • Publicado: Sexta, 25 de Setembro de 2015, 16h22
  • Última atualização em Sexta, 25 de Setembro de 2015, 16h38

O projeto Circuito da Ciência é direcionado, principalmente, a estudantes de escolas públicas. Tem o objetivo de levar o conhecimento científico para as comunidades, além de ser uma ferramenta de educação ambiental

 

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa

 

Aprender brincando e interagindo com os pesquisadores. A prática estimula os estudantes, que se interessam muito mais pelos assuntos que são vistos na sala de aula. Assim foi a manhã de mais de 300 alunos de escolas públicas de ensino, durante a 7ª edição do projeto Circuito da Ciência, realizado nesta sexta-feira (25), no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

A professora de matemática, Maria Luiza Ramos, da Escola Inspetora Dulcineia Varela Moura (no Novo Israel), conta que o projeto Circuito da Ciência é uma oportunidade imperdível oferecida às escolas. “É um momento único e emocionante para um professor ver o interesse do aluno interagindo, sorrindo, fazendo perguntas, o que não acontece dentro da sala de aula onde muitas vezes os alunos ficam desmotivados”.  

Estou descobrindo coisas que nem imaginava que existiam, como a casa do joão-de-barro. Estou tão empolgada e já penso em fazer uma graduação na área de Biologia”, disse a estudante do ensino médio da Escola Estadual Belarmino Marreiro (na Cidade Nova III), Jessiane Silva, que participa pela primeira vez do projeto Circuito da Ciência.   

O projeto Circuito da Ciência é direcionado, principalmente, a estudantes de escolas públicas e tem o objetivo de levar o conhecimento científico para as comunidades, além de ser uma ferramenta de educação ambiental.

CircuitodaCienciFotoLucietePedrosaAscomInpa

Para o coordenador do Circuito da Ciência, Jorge Lobato, é gratificante internalizar cada vez mais jovens dentro de um programa de divulgação e popularização da ciência. “Podemos ver também neste projeto pesquisadores, técnicos e voluntários de várias empresas parceiras se doando em prol da divulgação da ciência”, diz Lobato.

A pesquisadora Elisiana Pereira de Oliveira e técnicos do Grupo do Laboratório de Invertebrados Terrestres do Inpa, que sempre estão presentes nas edições do projeto Circuito da Ciência, mostraram aos estudantes que os invertebrados podem trazer benefícios ao ser humano, como as abelhas que polinizam as plantas, mas também podem causar doenças, como a malária e a dengue. 

O Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar participou, como convidado, pela primeira vez, do projeto Circuito da Ciência. Levou 22 crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Campos Sales (situado no bairro de mesmo nome, na região do Tarumã, zona Oeste de Manaus). A visita faz parte do cronograma das ações do programa de educação ambiental Vitória Regia, que o Comando realiza desde 2009. “O objetivo do programa é sensibilizar e motivar a consciência ambiental nas crianças”, conta a instrutora do Comando, que também é pedagoga, a cabo Francinilde. 

CircuitodaCiencia2FotoLucietePedrosaAscomInpa

“O convite para participar do Circuito da Ciência é uma oportunidade para as crianças da Escola Campos Sales aprenderem um pouco mais sobre educação ambiental, no que diz respeito à coleta seletiva e tratamento de resíduos”, afirma um dos instrutores do Comando de Policiamento Ambiental, o soldado e biólogo R. Frazão.     

Parceiros

A Uninorte levou para o Circuito da Ciência o projeto de extensão “Os Alquímicos”, que é coordenado pela professora Rebeca Freire de Castro e desenvolvido por estudantes de Licenciatura de Química. O objetivo é treinar os futuros professores da disciplina em aulas mais didáticas para alunos do ensino médio e superior. Os universitários realizam experimentos com materiais do cotidiano das pessoas, como farinha de trigo, vinagre e água oxigenada. “Mostramos que a química é simples e pode ser divertida, repassando conhecimentos científicos por meios desses experimentos”, explica Freire.

A Manaus Ambiental é outra parceira que participou desta edição do Circuito da Ciência. A empresa levou um estande onde mostrou aos alunos as etapas do processo de tratamento de água em Manaus. Segundo a analista de Responsabilidade Social, Sheila Aquino, 71% da água captada na cidade de Manaus são provenientes do reservatório situado na Ponta do Ismael, no bairro da Compensa. O restante é coletado nos reservatórios localizados no Mauazinho e na Ponta das Lages, este no bairro Puraquequara.   

AlquímicosCircuitodaCIênciaFotoLucietePedrosa

Para Aquino, o maior desafio da Manaus Ambiental é desmistificar a ideia de que a água da Manaus Ambiental não é própria para consumo. “Garantimos que a água é de boa qualidade, porque desde a captação até chegar às nossas torneiras, passa por um processo de 30 mil análises mensais e segue todos os padrões determinados pelo Ministério da Saúde”, afirma a analista.

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