Bosque da Ciência do Inpa e seus servidores são homenageados na Aleam em comemoração aos 20 anos de criação
Novos projetos de melhoria de infraestrutura e educacionais para o Bosque da Ciência foram apresentados durante a cerimônia
Por Caroline Rocha - Ascom Inpa
Foto: Fernanda Farias - Ascom Inpa
A Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), em sessão especial, homenageou nesta sexta-feira (28), o Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI), que completou 20 anos de criação no dia 1° de abril deste ano. A homenagem estendeu-se aos servidores que contribuíram com o crescimento e autonomia do espaço, que já recebeu mais de 1,6 milhões de visitantes nacionais e internacionais.
Na solenidade, servidores do Bosque da Ciência foram homenageados em reconhecimento aos importantes serviços prestados. Entre eles, estavam o ex-diretor do Inpa e idealizador do Bosque, José Seixas Lourenço; o também idealizador e o pesquisador do Inpa, Juan Revilla; o ex-coordenador do Bosque, Jorge Lobato; a coordenadora do projeto pioneiro Pequenos Guias, Maria Inês Higuchi; o defensor do Bosque, o deputado Luiz Castro; o defensor do Bosque, o juiz Adalberto Carin Antonio; o veterinário do Bosque, Anselmo d’Affonseca; o supervisor do Bosque, Carlos Alberto Silva e o jardineiro do Bosque, Getulio Veiga.
Para o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França, o Bosque representa um dos maiores disseminadores da cultura amazônica, fauna e flora. “O Bosque transcende as fronteiras do Brasil. Pessoas de todo o mundo quando visitam Manaus, já tem o objetivo de conhecer o Bosque e assim, se sentir mais próximo da Amazônia”, afirmou.
Um dos homenageados, o veterinário e servidor há 20 anos do Bosque da Ciência, Anselmo d’Affonseca, conta que o grande diferencial do Bosque da Ciência está na fauna livre. “É muito especial e singular trabalhar no Bosque, o fato de conseguir harmonizar e respeitar os limites, acaba aproximando a sociedade da natureza e instiga a população para a conservação da Amazônia”, disse.
Segundo o Coordenador de Extensão (Coex/Inpa), o pesquisador Carlos Bueno, o Bosque da Ciência é uma extensão dos projetos de socialização que o Inpa oferece para a população. “A interação entre a sociedade e a ciência é fundamental para o desenvolvimento socioambiental e econômico da Amazônia”, ressaltou Bueno.
Novos projetos
De acordo com a coordenadora do Bosque da Ciência, Fernanda Reis, novos projetos de integração social e ambiental estão em fase inicial, como no caso do projeto “Infância Viva”, em parceria com o Centro Universitário do Norte (UniNorte), que tem o objetivo de preencher as lacunas de atividades para as crianças de 2 a 5 anos. Visando cadastrar as escolas que visitam o Bosque e assim realizar pesquisas sobre os visitantes, está o projeto ABC “do Bosque da Ciência”, que funcionará como uma espécie de banco de dados.
Outro projeto que está em fase de planejamento é o Museu na Floresta, que vai beneficiar o Bosque com melhorias de infraestruturas, inovações e implantações de novas exposições para a Casa da Ciência. O projeto é uma parceria entre o Inpa e a Universidade de Kyoto, do Japão.
Inaugurado no dia 1º de abril de 1995 e com aproximadamente 13 hectares, o Bosque da Ciência conta com diversas atrações socioeducativas que une meio ambiente e sustentabilidade, como o Centro de Quelônios (Cequa), trilhas suspensas e terrestres, Ilha da Tanimbuca, viveiros de peixe elétrico e de jacaré, Paiol da Cultura, Casa da Ciência, Tanque de peixes-boi e outras atrações.
O espaço está aberto ao público de terça à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h30. Sábados e domingos das 9h às 16h30. A entrada custa R$ 5,00, crianças até dez anos e idosos a partir de 60 anos têm entrada gratuita.
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