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Conferência Internacional de leishmaniose abre programação abordando temas variados em minicursos

  • Publicado: Segunda, 10 de Agosto de 2015, 17h21
  • Última atualização em Segunda, 10 de Agosto de 2015, 17h35

A I Conferência Internacional em Leishmaniose Cutânea da região amazônica será aberta oficialmente, a partir das 18h desta segunda-feira (10), no Auditório do Bosque da Ciência

 

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Luciete Pedrosa – Ascom Inpa e Eduardo Gomes

 

Como parte da programação da I Conferência Internacional em Leishmaniose Cutânea da região amazônica, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Laboratório de Leishmaniose e Doença de Chagas, deu início na manhã desta segunda-feira (10) a diversos minicursos abordando temas variados voltados para a área.

 

A abertura oficial do evento está prevista para acontecer, a partir das 18h, desta segunda-feira (10), no Auditório do Bosque da Ciência, seguida da conferência do doutor Marcelino de Carvalho, da Fiocruz, às 19h, e na sequência várias homenagens.

Especialistas de várias partes do mundo estarão reunidos no Inpa até quinta-feira (13) para discutir as diretrizes e novas perspectivas de pesquisas na área de inovação e tecnologia desta doença negligenciada que não desperta o interesse das indústrias farmacêuticas e com alta incidência na região Norte do Brasil.

“Modelos animais para o estudo de leishmaniose: práticas experimentais” foi um dos minicursos oferecidos no Biotério Central do Inpa para estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores que trabalham com animais experimentais em pesquisas voltadas para a leishmaniose.

 

De acordo com o responsável pelo Biotério Central do Inpa, o médico veterinário Leonardo Brandão Matos, o objetivo do minicurso foi apresentar aos participantes a base da experimentação animal executada nos institutos de pesquisas voltada para a leishmaniose. Também foram abordadas a questão ética e a legislação em vigor no Brasil, as normas de biossegurança, os modelos animais utilizados, além das práticas experimentais aceitas e executadas atualmente.

Matos explica que os animais experimentais são de fundamental importância para o desenvolvimento de novas drogas contra qualquer doença. “O Inpa desenvolve um trabalho pioneiro por meio dos Grupos de Pesquisas em Leishmaniose com apoio do Biotério Central no desenvolvimento destas novas drogas”, diz o médico veterinário. “Sendo estas alternativas mais viáveis para o tratamento tradicional da doença”.

Durante o curso, que foi teórico-prático em experimentação animal, também foram abordados temas sobre normas de biossegurança em biotérios experimentais e sobre a metodologia de inoculação e coleta de materiais biológicos, pelas técnicas do Biotério Central do Inpa, a mestranda Tania Cristina Sumita e a especialista Andressa Karina Leitão da Encarnação.

O curso também contou com a participação da palestrante convidada, a responsável pela Coordenação de Pesquisa e Experimentação Animal do Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), Marcia Cristina Andrade, que falou sobre o manejo de primatas não humanos nas práticas experimentais com leishmaniose.

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