Coreanos visitam o Inpa para conhecer pesquisas desenvolvidas pelo Instituto

Os pesquisadores coreanos estavam interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto, principalmente no que se refere ao uso da biodiversidade

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa

Pesquisadores de diferentes instituições da Coreia do Sul visitaram na manhã desta quinta-feira (6) o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). Considerada uma das maiores economias do mundo, os pesquisadores coreanos estavam interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto, principalmente no que se refere ao uso da biodiversidade. 

Durante a visita, os coreanos conheceram um pouco sobre a atuação do Inpa, os focos de pesquisas do instituto (Biodiversidade, Dinâmica Ambiental, Tecnologia e Inovação, e Sociedade, Ambiente e Saúde). Também conheceram alguns dos projetos desenvolvidos no Inpa, como o Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), Projeto ATTO (ou torre Alta, um observatório no meio da floresta), Go Amazon e Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA, sigla em inglês).

Os pesquisadores coreanos foram recebidos pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, que fez uma breve explanação sobre o trabalho que desenvolve na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com os novos procedimentos de biotecnologias utilizadas com a criopreservação para o transplante de espermatogônias tronco em invertebrados (mamíferos e peixes).

Para o diretor do Inpa, as colaborações são importantes para se desenvolver ciência, pesquisa e tecnologias. “A Coréia do Sul é um dos países que em poucas décadas cresceu na área de educação e pesquisa, passando de um país um pouco invisível para um das referências dos Tigres Asiáticos”, diz o diretor.

Para a pesquisadora da Universidade Católica da Coreia do Sul, Mykyung Yun, existe a possibilidade de futuras parcerias entre as duas instituições para se conhecer um pouco mais do potencial da Amazônia.

“A Coreia do Sul é uma parceira que pode trazer contribuições de alta tecnologia para somar com a nossa biodiversidade”, disse o diretor substituto do Inpa, Luiz Antonio de Oliveira.

A pesquisadora Yun esteve acompanhada do pesquisador e professor da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Nacional de Seoul, Jae Hak Park. Eles foram recebidos também pelos pesquisadores do Inpa, Adrian Pohlit, coordenador de Tecnologia e Inovação; Claudio Ruy Vasconcelos, coordenador de Biodiversidade; e Lúcia Helena Rapp Py-Daniel, gerente do Programa de Coleções Científicas Biológicas; pela coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação, Noélia Falcão; e pelo chefe de Gabinete, Sérgio Guimarães.