Simpósio do Programa ProAmazônia debate o desenvolvimento de pesquisas científicas para a região

O evento continua até esta terça-feira (28). Confira a programação aqui

Texto e foto: Caroline Rocha – Ascom Inpa

“A Amazônia não pode ficar escondida, não pode ser apenas um ideal utópico. A região precisa se tornar um meio mais amplo para contribuir com o desenvolvimento da sociedade e de pesquisas científicas”, destacou o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o pesquisador Luiz Renato de França, na palestra “ProAmazônia: sonhar e ousar é possível e o futuro é agora”, no I Simpósio do Programa Pro Amazônia, que segue até esta terça-feira (28).

A palestra aconteceu na tarde de segunda-feira (27), no Auditório da Ciência do Inpa. Realizado pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) em parceria com o Inpa, o evento também faz parte da programação de aniversário de 61 anos de instalação do Instituto, comemorado no dia 27 de julho.

De acordo com França, o programa é ousado, com o objetivo de ampliar o intercâmbio e parcerias com o setor tecnológico nacional e internacional. “Para um programa desta dimensão é preciso muita determinação e persistência para funcionar. O Simpósio representa uma das metas estabelecidas que foram cumpridas com êxito”, afirmou o pesquisador.

França apresentou, ainda, poesias de autoria própria, reunindo a ciência, o universo e o cotidiano em versos harmônicos.

Desenvolvimento

A exploração sustentável e consciente da biodiversidade amazônica é um fator importante para o desenvolvimento da região, segundo França. “O programa vai ampliar, em número e qualidade, as pesquisas e a proteção da região, principalmente na vigilância das fronteiras”, disse França.

Referência entre os institutos de Ciência e Tecnologia (C&T) da Amazônia, o Inpa tem papel fundamental na execução do Programa, como no desenvolvimento de modelos de projetos e planejamentos. Entre eles está a Proposta de Matriz Científico-organizacional para o ProAmazônia e Ações para a Implementação do Programa, que foi apresentada pelo vice-diretor e pesquisador do Inpa, Luiz Antônio de Oliveira.