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Congresso de Iniciação Científica do Inpa orienta bolsistas a escolher bem o orientador de pesquisa

  • Publicado: Terça, 21 de Julho de 2015, 10h13
  • Última atualização em Terça, 21 de Julho de 2015, 10h25

Para Adalberto Luís Val, “a proposta da iniciação cientifica é encorajar os estudantes para que tenham suas próprias ideias e as testem dentro do laboratório”

Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa

“A Ciência é uma arte e devemos fazê-la com alegria”. Assim referiu-se o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Adalberto Luís Val, ao falar sobre a escolha do orientador durante a abertura do IV Congresso de Iniciação Científica (Conic) do Inpa, nesta segunda-feira (20), no Auditório da Ciência da instituição. O evento segue até a próxima sexta-feira (24).

Durante a palestra “Amazônia: Diversidade, oportunidades e cuidados na escolha do orientador”, Val lembrou que há 23 anos o Inpa iniciou o Programa de Iniciação Científica com somente cinco bolsistas (estudantes). “Hoje, somos cerca de 200 bolsistas de Iniciação Científica”, disse Val, ressaltando que usou o termo “nós” porque, segundo ele, o cientista também é um iniciador na Ciência.

“A cada dia estamos iniciando uma coisa nova na Ciência. E o desafio da Ciência é exatamente isso, proporcionar coisas novas a cada dia”, afirma Adalberto Val. “Sabemos como fazer, mas não sabemos o resultado daquilo que estamos pesquisando. Se soubéssemos, não precisaríamos pesquisar”, completou.

No Congresso, 189 trabalhos serão apresentados por bolsistas e orientadores das diversas áreas de pesquisas do Inpa - Ciências Biológicas, das subáreas (Botânica , Ecologia, Genética, Saúde e Zoologia I e II); Ciências Agrárias (Agronomia e Recursos Florestais); Ciências Exatas, da Terra e Engenharias (Química e Produtos Naturais, Clima e Ambiente, Engenharia); Ciências Sociais, Humanas e Aplicadas; e  Multidisciplina.

Participaram a abertura do IV Conic, a coordenadora de Capacitação do Inpa, Beatriz Ronchi Teles, representando o diretor do Inpa, Luiz Renato de França; a chefe do Departamento de Políticas Públicas da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seplanct), Simone da Silva, que representou o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Estevão Monteiro de Paula; e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Gilson Monteiro.

Os 13 melhores trabalhos apresentados pelos bolsistas e orientadores do Pibic/Paic 2013/ 2014 serão contemplados com a Menção Honrosa, no dia 24 de julho, durante o encerramento Congresso.

 

AberturaIVConic2FotoLucietePedrosa

 

Orientações

O pesquisador Adalberto Val repassou algumas orientações para o estudante saber escolher o orientador. Uma delas, segundo ele, é informar-se, conversando com os ex-alunos e os atuais do laboratório que pretende trabalhar. Além disso, ele recomenda que o bolsista visite o laboratório e converse pessoalmente com o futuro orientador para saber quais são as perspectivas dele e como disponibilizará o tempo para o aluno.

Dentre as várias recomendações dadas por Val, o pesquisador incentivou os bolsistas a buscarem algumas respostas para saber se o seu potencial orientador motiva os estudantes encorajando-os ao invés de criticá-los. “Esta é a fase de vocês (alunos) de buscarem respostas, de errarem. Não tenham medo de errar. É errando que se aprende”.

Para Val, um bom orientador não critica o aluno, mas, sim, motiva-os e encoraja-os a trabalhar com independência. “A proposta da iniciação cientifica é encorajar os estudantes para que tenham suas próprias ideias e as testem dentro do laboratório”, diz

O pesquisador também recomenda aos bolsistas ser importante saber se o potencial orientador poderá ajudá-lo em eventuais equívocos. Segundo ele, o bolsista ao entrar num laboratório estará testando novas coisas e a probabilidade de errar é relativamente alta. “É importante conversar com o orientador sobre isso, porque ele passa a ser uma pessoa com quem o aluno deve ter uma relação muito próxima para poder conversar sobre essas situações”.

Para a bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), no Laboratório de Química Ambiental/Recursos Hídricos, Elaine Freitas, é fundamental conhecer o orientador para se desenvolver um bom trabalho. “Se não for assim e se não conseguirmos ter um bom relacionamento com o orientador não teremos um bom aproveitamento na nossa formação como pesquisador e na publicação de trabalhos”, disse a bolsista, que é estudante de Química do Centro Universitário do Norte (Uninorte), orientada pela pesquisadora do Inpa, Maria do Socorro Rocha. 

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