Coral do Inpa será reativado com a participação do maestro Adroaldo Cauduro
Com as atividades paralisadas desde 2011, o coral “Amazônia emCanto” pretende reunir na nova “temporada” servidores ativos, inativos, alunos de pós-graduação, além dos terceirizados que mantém algum vínculo com o Inpa
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
Foto: Acervo do Coral
Uma mistura de ciência e arte. Esta é a proposta do coral “Amazônia emCanto” que o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) reativará em julho deste ano, como parte das ações do Projeto de Qualidade de Vida no Trabalho. Na nova “temporada”, o Inpa contará com a parceria do professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o renomado maestro Adroaldo Cauduro.
O coral é uma atividade sociocultural, que reunirá servidores ativos, inativos, alunos de pós-graduação, além dos terceirizados que mantém algum vínculo com o Inpa interessados em participar. A finalidade é valorizar os talentos culturais, por meio de atividades sociais dentro e fora do Instituto, que proporcionem diversão, lazer e autoconhecimento.
Para a coordenadora de Gestão de Pessoas do Inpa, Maria do Carmo Lopes, a reativação do coral do Inpa é um “sonho realizado” para os ex-integrantes do coral. “Quando falamos que o coral será reativado, vimos a demonstração de felicidade dos antigos coralistas e do alto interesse deles em voltar a participar do coral”, contou.
Criado em 31 de agosto de 2006, o “Amazônia emCanto” funcionou até o fim de 2011. Na ocasião, aproximadamente 25 pessoas de diversas áreas do Instituto integravam o coral.
Segundo a coordenadora da COGP, o retorno do coral se deve ao empenho do diretor do Inpa, Luiz Renato de França, que desde que assumiu a gestão do Instituto, em julho de 2014, demonstrou comprometimento em implantar ações que promovam a qualidade de vida dos servidores do Inpa.
Para França, a qualidade de vida e o bem-estar do servidor são itens importantes dentro de uma instituição, já que os recursos humanos são o bem mais precioso em qualquer organização. “O coral é um elemento importante para o equilíbrio entre corpo, mente e alma”, diz o diretor.
Na opinião do maestro Adroaldo Cauduro é fundamental que as instituições proporcionem aos servidores a oportunidade de crescimento pessoal e do contato com a arte e com a cultura. “Isso faz a diferença no relacionamento interno da instituição”, diz o maestro.
Segundo Cauduro, fazer parte de um coral é um exercício de cidadania, dentro de uma filosofia de trabalho baseada na solidariedade. “Elas vão ter que se ouvir e aprender a ouvir sua própria voz e a de quem está ao seu lado e, ainda, observar o comando do maestro”, conta Maduro.
Cauduro recebeu, recentemente, nos Estados Unidos, o prêmio “2015 Outstanding Graduate Alumni Awards”, voltado para os mais brilhantes egressos da pós-graduação oferecida pelo Eastern Illinois University (EIU), nos Estados Unidos.
Para uma das antigas participantes do coral, Celma Alfaia, a reativação do coral simboliza uma conquista que enche de alegria os ex-integrantes. “Há muito tempo vínhamos lutando para que isso acontecesse. Estou feliz da vida”. “Voltar a cantar no Inpa era o que nós, do coral, mais queríamos”, emendou com nostalgia a servidora Maria do Desterro Canto Verçosa, que não perdeu tempo e já desengavetou as partituras guardadas há algum tempo.
A ex-coordenadora do coral, Gloria Batista, partilha da mesma opinião das colegas. “Estou muito feliz, pois o coral virá repaginado com a participação de um novo maestro. E espero que seja um trabalho levado a sério por todos os participantes e que tenhamos o apoio permanente do Inpa”.
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