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Pesquisador da França apresenta estudos com novas drogas de combate ao câncer de linfoma B

  • Publicado: Quarta, 24 de Junho de 2015, 10h28
  • Última atualização em Quarta, 24 de Junho de 2015, 10h29

O pesquisador do instituto francês Biosit, Thierry Guillaudex, vai mostrar nesta quarta-feira os trabalhos realizados com novas tecnologias que resultam em mais eficiência e produtividade no combate ao câncer

Foto e texto: Caroline Rocha - Ascom Inpa

O cientista do Instituto de Pesquisas em Biologia, Saúde e Inovação Tecnológica da Universidade de Rennes (Biosit), da França, Thierry Guillaudex, apresentou na terça-feira (23) os avanços dos trabalhos em câncer de linfoma tipo B e as novas drogas de laboratórios, capazes de matar células cancerígenas. A palestra aconteceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em Manaus.

Nesta quarta-feira (24), o pesquisador dá sequência às apresentações, mas desta vez mostrando os trabalhos realizados com novas tecnologias que resultam em mais eficiência e produtividade no combate ao câncer.  

Segundo Guillaudex, o câncer de linfoma tipo B são os mais comuns em pessoas de 15 a 40 anos e ocupa o sexto lugar no ranking mundial de maior incidência de diagnósticos.

Conforme o pesquisador, os pacientes possuem especificidades de mutação que determinada droga não pode atuar, por conta disso um tratamento que funciona para alguns pacientes pode não surtir resultado em outro. “Estudamos esses casos isoladamente para desenvolver uma droga específica para aquele caso, como por exemplo, para inibir a quinase (enzima) e para o apoptose acontecer”, explicou.

 

pesquisador francês

 

Mas a apoptose, que deve acontecer naturalmente no organismo do ser humano, pode não ocorrer nas células cancerígenas de alguns pacientes, ou seja, pode não haver a morte natural dessas células. “No câncer de linfoma, a morte da célula é interrompida, por isso a necessidade de criar drogas específicas”, disse.

Para reconhecer as diferenças de cada paciente, o pesquisador conta que as células do tumor são retiradas para uma análise de sequência genômica (código genético que dispõe de informações hereditárias), e a partir disso, a Biosit está desenvolvendo novas drogas e novos modelos de células para inovar as terapias de câncer.

Guillameux ainda destaca que alguns mecanismos do câncer linfoma tipo B são semelhantes a outros cânceres. “As mesmas técnicas e drogas podem ser usadas em outros tipos de câncer”, afirmar o pesquisador.

Na ocasião, o pesquisador e diretor do Inpa, Luiz Renato de França, falou sobre a oportunidade proporcionada pelo evento para estabelecer parcerias na área de ensino e tecnologia, de forma a contribuir com as pesquisas científicas no Brasil. “Muitos benefícios podem advir dessa parceria, por exemplo, o intercâmbio de alunos e professores entre os institutos, aumentando o conhecimento na área”, disse França.

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