Inpa apresenta palestra sobre o Biotério Central na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro
A palestra “Biotério Central do Inpa: um novo modelo de gestão” será apresentada pelo tecnologista do Biotério Central, o médico veterinário Leonardo Brandão Matos, como forma de divulgar a parceira entre o Inpa e o ILMD/Fiocruz, em Manaus
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
Foto: Acervo Biotério Central
O Biotério Central do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), um dos mais modernos do Brasil na criação e experimentação de animais de alta qualidade sanitária e genética, será apresentado, nesta terça-feira (23), aos servidores que trabalham com animais de laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Com a palestra “Biotério Central do Inpa: um novo modelo de gestão”, o tecnlogista do Biotério, o médico veterinário Leonardo Brandão Matos, falará no auditório do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) sobre a infraestrutura, instalações e equipamentos, metodologias de trabalho adotadas no Biotério. Além disso, fará uma breve exposição das principais pesquisas desenvolvidas nas áreas de leishmaniose, malária, nutrição, imunologia, dentre outras.
De acordo com Matos, a palestra é uma forma de divulgar a parceria que está sendo realizada entre o Inpa e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz), em Manaus. Trata-se de um Acordo de Cooperação Técnica na qual a Fiocruz irá se responsabilizar em fazer o monitoramento sanitário da colônias de criação do Biotério Central. Em contrapartida, os pesquisadores da Fundação poderão utilizar os animais e a estrutura do Biotério para experimentação.
Situado no Campus I do Instituto, o Biotério Central do Inpa ocupa uma área de 702 metros quadrados. Está dividido em duas áreas, a de criação e a de experimentação animal. A primeira, de acesso restrito, é onde localiza-se a criação de três linhagens animais, os camundongos Balb-C, os hamsters e os ratos Wistar. Eles são utilizados nas pesquisas científicas desenvolvida pelos grupos de pesquisas do próprio Inpa e de instituições parceiras, como o ILMD/Fiocruz.
A segunda área é destinada a trabalhos práticos de experimentação com os roedores e apenas pesquisadores autorizados têm acesso. “O Biotério Central do Inpa é o único desse padrão na região Norte, respeita as boas práticas de laboratório e obedece a rigorosos padrões de qualidade, proporcionando em todas as fases da vida animal o bem-estar dele”, diz Matos.
De acordo com ele, em todo o Biotério, os animais são criados em mini-isoladores e mantidos em racks ventilados, proporcionando uma maior segurança biológica, tanto para os animais quanto para os técnicos, estudantes e pesquisadores.
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