Embaixador belga conhece pesquisas feitas pelo Inpa
Ascom
Cooperação internacional, definição de linhas de pesquisa em conjunto, fortalecimento dos cursos de pós-graduação e biotecnologia. Esses foram alguns dos assuntos tratados hoje (13) durante visita oficial do embaixador do Reino da Bélgica, Claude Misson, ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Na ocasião, o embaixador foi recepcionado pelo chefe de gabinete, Sérgio Guimarães, e pelo coordenador de extensão, Carlos Bueno.
No país desde outubro, o embaixador está em Manaus para conhecer as Instituições de Ensino e Pesquisa para tratar sobre possíveis acordos internacionais na área científica, uma vez que há acordos entre o Brasil e a Bélgica. A ideia é viabilizar essas parcerias. Para isso, segundo ele, é necessário ver quais instituições amazônicas e belgas têm interesse em fechar acordos.
O embaixador sugeriu que o Inpa envie cientistas ao seu país a fim de conhecer as pesquisas científicas desenvolvidas. Ele disse que seria o primeiro passo neste processo e citou como exemplo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que enviará dois pesquisadores à Europa com a mesma finalidade.
Misson explicou que as conversas com os pesquisadores do Instituto continuarão pela Internet, nas quais enviará endereços de sites belgas na área de ciência e tecnologia. O objetivo é que os cientistas do Inpa avaliem as áreas do conhecimento nas quais podem firmar acordos.
Durante a visita, o embaixador conheceu o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) e a Casa da Ciência (Bosque da Ciência) e demonstrou interesse em áreas como a biotecnologia aplicada a agricultura, modelagem matemática, coleções científicas – na qual a Bélgica possui pesquisa.
Bolsas para doutores – Em relação à formação de recursos humanos, o embaixador disse que os países da União Européia assinaram um acordo em dezembro do ano passado. O documento prevê que pesquisadores brasileiros tenham acesso a bolsas de pesquisas de doutorado. Os recursos são da ordem de 9 milhões de euros. A contrapartida brasileira seria a recepção de cientistas belgas em suas instituições.
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