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Cientistas nacionais fundam Associação do Museu da Amazônia

  • Publicado: Terça, 27 de Janeiro de 2009, 00h00
  • Última atualização em Sexta, 12 de Junho de 2015, 10h15

 

Jornal da Ciência

O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, o vice-presidente Otávio Velho e o diretor de popularização da ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ildeu Moreira, são alguns dos nomes que se tornaram sócios fundadores do Museu da Amazônia (Musa)

A Associação sem fins lucrativos foi constituída na última quinta-feira, na sede administrativa do museu, no bairro Morada do Sol, em Manaus. O atual coordenador do Musa, o físico Ennio Candotti, foi eleito por aclamação diretor presidente da Associação.

A associação terá a função de normatizar o funcionamento do Museu com a escolha dos conselhos responsáveis pelo setor administrativo e técnico. “Como um empreendimento público privado, a instalação da associação é uma determinação jurídica que dará agilidade técnica e propiciará maior eficácia para o funcionamento do museu no que diz respeito à sua implantação, organização e a construção de estratégias de financiamento voltadas a captação de recursos financeiros”, informou o secretário executivo da Sect, Marcílio de Freitas.

No evento, também estiveram presentes o secretário de C&T do Amazonas, José Aldemir de Oliveira, a reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Marilene Corrêa, o diretor do Inpa, Adalberto Val, além de membros da diretoria da SBPC e representantes da comunidade científica do Amazonas.

Para o secretário José Aldemir, a Amazônia – e especialmente Manaus, que é uma das capitais mais importantes da região – necessitava de uma instituição de divulgação para articular o conhecimento cientifico e o saber social.

“A idéia de um museu vivo retoma uma proposta recorrente na comunidade científica que vem desde o século 19, quando tivemos um jardim botânico. Então é uma instituição que vai gerar novos conhecimentos sobre a floresta, que vai possibilitar a criação de conhecimento na área tecnológica que nos permita compreender a natureza. O seu caráter de direito privado é importante, pois mais do que um projeto de governo, é um projeto da sociedade”, disse.

Para Ennio Candotti, um dos principais entusiastas do projeto, a diferença do museu vivo está justamente em mostrar a natureza vibrante, como ela é. “Enquanto os museus europeus levam pedaços da floresta como amostras para um ambiente fechado, nós vamos fazer o caminho inverso, levar um museu para dentro da floresta”, defendeu.

Infraestrutura

O museu será instalado numa área compreende a Reserva Florestal Duque e uma faixa territorial que liga a Reserva com o igarapé do Puraquequara. O projeto de delimitação física de 110 km2 já está em elaboração. Numa segunda etapa o projeto prevê a instalação de 20 torres de observação e de experimentos acima do topo da floresta; trilhas e passarelas; aquários; e sistemas de captação de imagens e sons funcionando em tempo real durante 24 horas para captar os ciclos da vida, da flora e da fauna.

As informações coletadas serão disponibilizadas em laboratórios temáticos. A previsão é de que, nos próximos quatro anos, 1 milhão e 500 mil pessoas visitem o local, gerando 1.500 novos empregos especializados. A previsão orçamentária para 2009/2110 é de R$ 2 milhões. O empreendimento tem apoio da SECT, Fapeam, Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Finep, UEA, Inpa e CNPq.

Jornal da Ciência,

Com informações da Assessoria de Comunicação da SECT-Am)

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