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Comitiva coreana visita o Inpa

  • Publicado: Quinta, 30 de Dezembro de 2010, 06h00
  • Última atualização em Sexta, 05 de Junho de 2015, 12h18

 

A delegação, formada por seis componentes, assistiu uma apresentação sobre o Inpa e visitou o Bosque da Ciência

Por Clarissa Bacellar

Na tarde da quarta-feira (29), uma comitiva coreana visitou o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) com o intuito de conhecer quais as atividades realizadas pela instituição, suas principais funções e como elas podem beneficiar comunidades do mundo inteiro de uma forma geral.

A delegação foi recebida pelo coordenador de extensão, Carlos Bueno, e pelo coordenador de Ações Estratégicas, Estevão Monteiro de Paula, que realizaram uma breve apresentação sobre os trabalhos e linhas de pesquisa desempenhados pelo Inpa e logo após caminharam pelo Bosque da Ciência.

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Estevão explicou a importância de o Brasil possuir uma instituição do porte do Inpa, além de frisar a necessidade de um intercâmbio de informações entre instituições e universidades de ambos os países. “Esse é um paÍs que a gente gostaria muito de ter uma relação, formar um link numa área de conhecimento que a gente precisa fortalecer aqui, que é a nanotecnologia, a nanociência. É algo que se houver uma oportunidade no futuro nós gostaríamos de colocar a disposição nosso curso de pós-graduação para fazer um link com as universidades e instituições de pesquisa da coréia do sul”, revelou o coordenador.

Para Bueno, comitivas como essa representam para o instituto uma confirmação que o trabalho realizado pelos pesquisadores é de interesse internacional. “Eles são políticos, na verdade, da Coréia do Sul e representam a parte comercial também. Então eles querem ver o que o Inpa está fazendo para a preservação da floresta e os aspectos comerciais que tem haver com a própria floresta”, explica.

Agradecimentos pelo futuro

Os resultados do trabalho do Inpa precisam de muito tempo para serem desenvolvidos e isso os impressionou muito. As pesquisas precisam ser desenvolvidas com paciência, para que os resultados possam melhorar efetivamente o cotidiano da sociedade e também ajudem a proteger e preservar a biodiversidade da qual o homem necessita para sua sobrevivência. “E isso nós agradecemos muito. Pela paciência e por fazerem essas pesquisas. A Amazônia é imensa e ter tanta gente trabalhando para preservar: nós agradecemos, obrigado pelo que vocês estão fazendo”, disse o congressista Sang Chan Gu, membro da Assembleia da República Nacional da Coreia, afirmando que o trabalho realizado pelo Instituto é digno de admiração e gratificação.

Assim como o Inpa, um dos problemas que também preocupam a sociedade coreana é o fato de que trabalhadores da área científica que já tem mais de 50 anos, que tem muita experiência, já estão chegando à idade de “descanso”. Entretanto a maior dificuldade enfrentada por ambos é a falta de interesse das novas gerações pelo trabalho científico.

Assim, o próximo passo agora é realizar uma reunião entre cientistas e interessados entre instituições da Coréia e do Brasil para discutir sobre o desenvolvimento de meios de proteção e preservação da biodiversidade amazônica e mundial.

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