Adapta é tema de matéria produzida pela TV Fapeam

Ascom Inpa

Adalberto Luis Val destaca pesquisas desenvolvidas pelo projeto e enfatiza a importância do Adapta para a região

Por Tharcila Martins

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Adaptações da Biota Aquática (Adapta) é tema de matéria produzida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O material será exibido na segunda quinzena de janeiro, pela TV Fapeam, na internet.

De acordo com Adalberto Luis Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e coordenador do Adapta, a procura da mídia pelos resultados alcançados e as pesquisas em desenvolvimento realizadas pelo INCT, mostram o reconhecimento do trabalho desenvolvido nesses dois anos.

“O Adapta é um projeto robusto e busca compreender, entre outras coisas, como uma espécie se adapta a diferentes ambientes e como diferentes espécies se adaptam a uma mesma mudança no ambiente. Compreender como isso acontece hoje em cenários previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100 é de extrema importância para nossa região”, afirmou Val.

O INCT/Adapta congrega mais de 100 pesquisadores espalhados pelo mundo e pelo Brasil, com a participação de 22 grupos de pesquisa brasileiros e mais de dez grupos internacionais. É uma grande rede de pesquisa estudando caracterização do ambiente, diversidade orgânica, caracterização genética e promovendo capacitação de recursos humanos.

Entrevista

Em respostas aos questionamentos feitos pelo repórter da Tv Fapeam, Val destacou a importância do projeto e a aquisição de equipamentos de última geração, como as salas do microcosmos, que simularão mudanças climáticas com base nos dados previstos pelo IPCC.

O coordenador do Adapta ressaltou também o apoio da Fapeam, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “A parceira da Fapeam é fundamental para o funcionamento do Adapta e dos demais INCTs do Amazonas”, afirma.

Val acredita que a tradução do conhecimento científico para a população em geral deve ser prioridade. “O Adapta vem rompendo a barreira que existe entre academia e sociedade, criando mecanismos que mudam o status do conhecimento”, finaliza.