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Inpa encerra terceira edição do curso sobre artefatos de madeira

  • Publicado: Quinta, 16 de Dezembro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Sexta, 05 de Junho de 2015, 12h14

 

Ascom Inpa

A ação envolve comunidades rurais do Amazonas. O objetivo é ensinar técnicas que contribuam para manutenção da floresta em pé e gerem renda às comunidades

Por Daniel Jordano

Terminou nesta quinta-feira (16) a terceira edição do curso de fabricação de artefatos de madeira para comunidades em unidades de conservação. As atividades são promovidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 9Inpa/MCT) e evolvem comunitários de uma unidade de conservação em Jutaí, interior do Amazonas.

O trabalho tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com o Financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

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Para o pesquisador do Inpa e coordenador do INCT madeiras da Amazônia, Niro Higuchi, o trabalho desenvolvido ajudar a fixar as pessoas nas comunidades além de incentivar a geração de renda sem desmatamento. “Esse projeto ajudar a sensibilizar as pessoas e mantém a floresta em pé fazendo o uso sustentável dos recursos naturais”, disse.

Conservar para o futuro

Durante os cursos os comunitários aprendem técnicas de reaproveitamento de madeira utilizando o que antes era desperdiçado usando madeira de árvores que caíram naturalmente. Lição que Francisco Nunes (26), morador de uma comunidade da reserva extrativista do rio Jutaí, deseja passar adiante. “Nós estamos em um assentamento e trabalhamos muito com madeira. O que eu quero levar para lá essa oportunidade de valorizar um produto que hoje é jogado fora ou queimado. Vamos ensinar as nossas crianças para futuramente elas serem aproveitadoras de madeira, ou seja, sem derrubar a floresta ”, enfatizou.

Segundo a Ana Luiza Castelo Branco, analista ambiental do Instituto Chico Mendes, projetos como esse são importantes pois ajuda na conservação dos recursos naturais. “Estamos iniciando um projeto piloto e é um grande desafio levar para essas comunidades alternativas de renda e manter a floresta em pé. É um projeto inovador e temos boas expectativas com essa parceria ”, declarou a analista ambiental.

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