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Inpa, orgulho da Amazônia e do Brasil

  • Publicado: Terça, 07 de Dezembro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Sexta, 05 de Junho de 2015, 12h06

 

Ascom Inpa

Com a frase acima, o ministro Sergio Rezende encerrou o discurso de inauguração das novas instalações do Inpa

Por Clarissa Bacellar

       Josiane Santos

       Tharcila Martins

Durante a solenidade de inauguração de novas Instalações do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, ressaltou a importância do Instituto para a região Norte e para o Brasil.

O ministro destacou que além de laboratórios modernos é preciso ter pesquisadores qualificados para dominarem o conhecimento, e o utilizarem em prol do desenvolvimento sustentável. “Em termos do papel da Amazônia nas mudanças climáticas, o Inpa tem condições de fazer isso melhor que qualquer entidade do mundo hoje, por conta dos laboratórios, mas também, pela existência de pesquisadores qualificados e uma grande articulação com outras entidades”, ressalta Rezende.

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O Inpa recebeu R$ 280 milhões, nos últimos quatro anos, para construção, ampliação e modernização da infraestrutura oriundos de instituições parceiras como Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Amparo à Pesquisado do Estado do Amazonas (Fapeam), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Petrobras.

Na solenidade de hoje (7), foram inaugurados os prédios da diretoria, que comportará o gabinete do diretor, assessorias, auditórios, ouvidoria e salas de reuniões, entre outros; o Laboratório de Microcosmos e Clean Lab, que fazem parte da reforma e ampliação do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM), capazes de simular diferentes cenários causados pelas mudanças climáticas tendo como base o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e outros Institutos; auditório da ciência com capacidade para 154 lugares; reformas nas dependências físicas da Reserva Adolpho Ducke como terraplenagem, pavimentação da estrada, construção de guarita, estacionamento, cerca frontal, iluminação externa, reforma em alojamentos e as estradas de acesso à reserva.

O diretor do Inpa, Adalberto Luis Val, acompanhou o ministro na visita aos laboratórios, além de outras instalações. Rezende ressaltou a importância das pesquisas realizadas e parabenizou o Inpa pelo trabalho que vem sendo desenvolvido, enfatizando que o Inpa é cada vez mais um orgulho da Amazônia e do Brasil.

Os microcosmos são salas de última geração que vão simular diferentes cenários causados pelas mudanças climáticas. O Clean Lab é um laboratório que reúne equipamentos modernos.

Val classifica as obras inauguradas como emblemáticas. “Essas quatro obras que estamos entregando hoje integram um conjunto de 76 obras e reformas de espaço para a pesquisa científica, administração, para capacitação de pessoal no Instituto. O prédio novo da diretoria, o nosso novo auditório, a estrada da Ducke que vai nos permitir fazer o trajeto de forma mais segura e os quatro laboratórios microcosmos e os laboratórios limpos. Microcosmos são laboratórios experimentais nos quais nós vamos reproduzir cenários previstos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas para o ano de 2100. Nós queremos saber hoje quais seriam os efeitos das mudanças climáticas sobre os organismos da Amazônia no ano 2100”, avalia o diretor.

Crescimento da ciência na região Norte

Um dos assuntos destaques nos discursos foi o crescimento da ciência, tecnologia e inovação na região Norte. Segundo o secretário de ciência e tecnologia do estado e diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, em 2008, o Amazonas formou 1.063 doutores. Houve uma descentralização da ciência no Brasil, mas o estado precisa de mais pesquisadores e infraestrutura para atuarem.

“Isto que está acontecendo hoje no Inpa é uma demonstração de que estamos de certa forma caminhando juntos em relação a isso. A cara da ciência mudou no Brasil, hoje na região Norte, Centro-Oeste e Nordeste nós encontramos grandes centros de pesquisas, adensamento de pesquisadores, coisa que até alguns anos atrás era muito centrado no Sul e Sudeste do país, portanto é uma vitória extraordinária”, avalia Sena.

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