INCT – Biodiversidade Amazônica em cheque
Ascom Inpa
Para encerrar o primeiro dia do Grupo Ecologia e Meio Ambiente durante a I Reunião de Acompanhamento e Avaliação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), a imensidão da biodiversidade Amazônica
Por Wallace Abreu
Brasília – DF
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) encerra suas apresentações neste primeiro dia de encontro. Dos cinco INCTs presentes no estado do Amazonas, quatro estão diretamente ligados ao Inpa, sendo coordenados por pesquisadores do Instituto.
O último a se apresentar foi o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (Cenbam) que tem como coordenador William Ernest Magnusson. Segundo o Magnusson, o Instituto ainda não recebeu o repasse financeiro destinado ao seu Instituto, porém vem realizando suas pesquisas com o apoio de instituições parceiras para cumprir as metas propostas.
“Eu quero deixar essa questão bem clara para que os avaliadores entendam que os resultados que apresentarei aqui hoje, vem do espírito, da força de vontade de realizar, presente em todos os envolvidos e não do repasse financeiro. Com a verba inicial repassada, conseguimos estruturar o Instituto com a compra dois carros e alguns equipamentos, mas isso é apenas o ponto de partida”, ressalta Magnusson.
O Instituto tem como principal objetivo integrar as pesquisas biológicas na Amazônia em cadeias eficientes de produção científico/tecnológica. Possui mais de 30 artigos científicos e livros já publicados. Diversos cursos e palestras ministradas, desde uma Oficina de Banco de Dados até palestras e atividades de sensibilização ambiental para alunos e professores de escolas municipais. O INCT da Biodiversidade amazônica possui mais de 20 instituições parceiras que auxiliamos trabalhos realizados e mais de 40 alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado já formado ou ainda em formação trabalhando nas linhas de pesquisas do instituto.
Segundo os avaliadores, esta é a melhor forma de saber como estão os Institutos, de que forma estão atuando e que dificuldades estão enfrentando. “Um relatório em papel às vezes pode nos passar uma impressão errada. Esse contato mais próximo, este momento de troca de informações é muito importante para que possamos ver de que forma o Instituto possa caminhar”, comenta Joaquim Machado, um dos avaliadores do grupo Ecologia e Meio Ambiente.
Stands
Além das avaliações dos Institutos que estão sendo feitas em diferentes grupos, (ecologia e meio ambiente, saúde, ciências agrárias, energia, nanotecnologia, exatas, humanas e sociais aplicadas), todos os 122 INCTs participam da feira de exposição de seus trabalhos montada no Centro de Eventos Parlamundi, na Asa Sul da capital federal.
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