Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Inpa realiza palestra sobre a origem da argila Belterra na Amazônia
Início do conteúdo da página
Notícias

Inpa realiza palestra sobre a origem da argila Belterra na Amazônia

  • Publicado: Quinta, 11 de Novembro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Sexta, 05 de Junho de 2015, 09h54

 

Ascom Inpa

A origem da argila Belterra, cobrindo mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da Bacia Amazônica, encontrada nas proximidades de Manaus, permanece um mistério geológico

Por Clarissa Bacellar

Acontece nesta sexta-feira (12), às 16h, a palestra intitulada “Did the Belterra Clay in the Amazon come from Africa? (A argila Belterra na Amazônia vem da África?)”, ministrada pelo professor doutor Earle Williams, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental do Massachusetts Institute of Technology em Cambridge (Massachusetts/EUA). A palestra é promovida pelo Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA), projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e acontece no Mini-auditório da Biblioteca do Inpa Campus I, localizado na Av. André Araújo, 2936, Aleixo.

A palestra foca na idéia de que a argila de Belterra, no Brasil, originou-se como poeira na África. Esta ideia motivou uma recente viagem de 2.600 quilômetros por terra a partir de Níger (África) para a Depressão Bodele no Chade (África), o chamado "lugar mais empoeirado na Terra".

Siga o Inpa no Twitter

A viagem vai ser ilustrada e discutida, juntamente com as provas pró e contra sobre a hipótese da origem da poeira e da argila. No final, da palestra haverá um debate e solicitação de esforços para que no fim de semana seja realizada coleta de amostras da argila.

Sobre o Programa LBA

Sob a coordenação científica do Inpa, LBA é uma das maiores experiências científicas do mundo na área ambiental. Nestes 10 anos de pesquisa, o programa teve importante papel na formação de recursos humanos formando mais de 500 mestres e doutores brasileiros. Mais de 150 pesquisas da chamada "ciência de ponta", em parcerias com cerca de 280 instituições nacionais e estrangeiras, realizadas por 1400 cientistas brasileiros e outros 900 pesquisadores de países amazônicos, de 8 nações européias e de instituições americanas, que visaram estudar e entender as mudanças climáticas e ambientais em curso, para favorecer um processo de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

O LBA tem contribuído para melhorar os modelos de previsão climática; medir as emissões de carbono das hidrelétricas na Amazônia e o potencial uso do metano para geração de energia elétrica adicional nas usinas; realizar novas medidas reais de densidade da madeira no sul da Amazônia, mostrando que biomassa acumulada é menor do que em estimativas anteriores.

registrado em:
Fim do conteúdo da página