Reunião anual da Rede CTPetro Amazônia intensifica troca de conhecimento
Ascom Inpa
III Reunião Científica da Rede CTPetro encerra com debate sobre a apresentação dos resultados das pesquisas realizadas sobre o impacto da exploração petroleira e outros estudos
Por Clarissa Bacellar
Entre palestras, mesas redondas, apresentações orais e sessões de pôsteres, a III Reunião Científica da Rede CTPetro Amazônia, projeto executado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), encerrou nesta sexta-feira (5), apresentando os resultados das atividades realizadas no decorrer do ano.
Alguns temas discutidos que se destacaram foram: a dinâmica de clareiras sob impacto da exploração petrolífera, a estrutura atual e futura da Rede, planejamento para a conservação da biodiversidade e utilização de resíduos orgânicos na recuperação de solos em Urucu, no município de Coari, distante cerca de 650 km da capital Manaus.
Criada em 2001, a Rede tem como objetivo intensificar a troca de informações, treinamento e capacitação, obtenção e divulgação de novos conhecimentos e desenvolver tecnologias para recuperar as áreas degradadas. “Nosso trabalho está sendo feito nesse sentido, desenvolver uma tecnologia de recuperação e ao mesmo tempo conhecer a flora e a fauna da região, que é riquíssima”, explica o pesquisador do Inpa e coordenador da Rede, Luiz Antonio de Oliveira.
Hoje, a Rede está estruturada em seis projetos de pesquisa e a partir de 2011 terá sua estrutura formatada em núcleos: coordenação, gestão e científico. “Este ano nós fizemos uma apresentação geral dos projetos, dos principais resultados que obtivemos. E isso é uma prestação de contas para a sociedade, para os nossos financiadores, o que nós fizemos lá: mostrar o conhecimento que nós desenvolvemos em Urucu, nas áreas de clareira”, conclui Oliveira.
A Rede CTPetro Amazônia é um projeto executado pelo Inpa, financiado pela Petrobrás, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tendo seus recursos financeiros administrados pela Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB).
Conta com a co-execução do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e a Fundação Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica (Fucapi).
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