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Inpa: projeto Rede CTPetro Amazônia apresenta resultados de pesquisas

  • Publicado: Quarta, 03 de Novembro de 2010, 00h00
  • Última atualização em Sexta, 05 de Junho de 2015, 09h44

 

Ascom Inpa

Um projeto executado pelo Inpa, a Rede CTPetro tem como objetivo avaliar e minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente, das atividades de prospecção e transporte do gás natural e petróleo em Coari, às margens do Rio Urucu

Por Wallace Abreu

Desde sua criação até este ano, as atividades da Rede estiveram restritas à Base de Operações Geólogo Pedro de Moura (BOGPM), situada em Coari, às margens do rio Urucu, distante cerca de 650 km da capital Manaus. Os resultados têm auxiliado a Petrobras a transformar a BOGPM em um modelo de exploração de petróleo e gás natural em plena floresta, onde a preservação do meio ambiente e qualidade de saúde são referências mundiais. O evento que acontecerá nesta quinta-feira (4)  e sexta-feira (5) na Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), situada a Av. Djalma Batista, 3578.

A abertura oficial do evento será na manhã desta quinta-feira (4) a partir das 8h e contará com a participação de representantes das fontes financiadoras do projeto como a Petrobrás e Finep, além de representantes de entidades parceiras como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Embrapa, Fucapi, Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB) e outros. Na seqüência, o pesquisador do Inpa e coordenador da Rede, Luiz Antonio de Oliveira proferirá sobre a estrutura atual e futura da Rede, seus objetivos e principais resultados.

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“O encontro será uma apresentação e disseminação dos resultados de pesquisas do trabalho que vem sendo realizado em Urucu (Coari), na área de extração de petróleo e gás. Encontramos uma região de floresta devastada, uma situação muito crítica, com um solo empobrecido, com baixo teor de nutrientes e estamos desenvolvendo um processo de aceleração do reflorestamento, um trabalho de recuperação da floresta, que naturalmente poderia levar até quinze anos. Com o trabalho que estamos realizando, conseguimos reduzir para até quatro anos este processo, além da descoberta de novas espécies da flora e fauna amazônica, como pássaros, serpentes e tantos outros”, comenta Oliveira.

Hoje, a Rede está estrutura em seis projetos de pesquisa: Projeto Gestão; Projeto Dinâmica de Clareiras Sob Impacto da Exploração Petroleira; Projeto Tecnologias de Regeneração Artificial em Clareiras Abertas pela Exploração e transporte de Petróleo e Gás Natural; Projeto Doenças Tropicais; Projeto Caracterização e Análise da Dinâmica do solo; e Projeto Análises da Sensibilidade Ambiental, Modelagem e Previsão de Impactos.

A partir de 2011 terá sua estrutura formatada em núcleos, sendo um de coordenação, um de gestão e um científico, este formado pela equipe executora dos projetos, que conta com a participação de diversos doutores especialistas em solos, silvicultura, botânica, nutrição de plantas, flora, fauna, ecossistemas, doenças tropicais, e informática, além de mestres e bolsistas.

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